Dicas Pedagógicas.


Olá minha gente! Essa página é especialmente elaborada para dar umas "dicas" para ajudar nesse processo natural, mas muitas vezes complicado e doloroso para muitos pais e responsáveis: Escola, rotina, boas maneiras, aprendizagem... Ufa! é muita coisa de uma vez, não? Mas vamos tentar ajudar a resolver as dúvidas mais frequentes. Então, até lá! Valéria Ribeiro.
OBS: Vocês podem também clicar nas imagens que estão na página inicial (a direita) que trazem para vocês informações sobre EDUCAÇÃO, PEDAGOGIA e muito mais. Tente saber mais, conhecer é muito legal! Beijos.

Vocês já podem ler :
  • Adaptação escola;
  • Traumas na escola;
  • Levados ou Hiperativos?
  •  Construindo o Saber - Projeto Pedagógico da Escola Eurípedes Barsanulfo- Sacramento/MG
  • Acompanhem a vida escolar dos seus filhos;



     Postado em 25/02/2011.

    Adaptação escolar.

    Oi! Gostaria de conversar um pouquinho com vocês sobre a adaptação escolar. Muitas pessoas pensam que a adaptação dos sereshumaninhos na vida escolar só é preocupante ou delicada quando eles entram pela primeira vez na escola, seja na creche quando bebês ou na educação infantil em classes da pré escola em seus primeiros seguimentos. Não é verdade, pois que, a cada ano, seja primeira vez ou não em sua vida escolar, nossos sereshumaninhos vivenciam essa "chamada adaptação". É claro que quando a criança entra pela primeira vez em uma escola cuja vivência dela até o momento foi apenas o ambiente doméstico junto aos mais íntimos, vamos observar uma reação mais severa dos pequenos, sem excluir é claro as excessões que apresentam aquelas crianças mais independentes e "safas" mas isso são raríssimas excessões, pois em sua maioria os sereshumaninhos "temem"  esse temporário, que em sua cabecinha, é um temporário "permanente". Na verdade não é o medo do novo que as assustam e sim o medo do abandono, pois a criança está naturalmente aberta para as novidades que para elas são transitórias e de rápido desinteresse. Mas a possibilidade de ficar "para sempre" naquele lugar é que amedronta, por isso a adaptação dos mais pequenos em sua primeira vez é mais delicada e requer paciência e tato. Amor, sabedoria e experiência dos profissionais.  Amor, sabedoria, paciência e despreendimento sadio dos responsáveis.
    Mas o que eu quero conversar mesmo é sobre a adaptação dos que já se adaptaram à escola. Estranho? Pode parecer mas é muito importante observar isso. Tudo que é primeira vez requer uma adaptação e no ambiente escolar existem "muitas primeiras vezes" Vou dar alguns exemplos:
    • Escola "velha" professora "nova";
    • Escola "velha" matéria "nova";
    • Escola "velha" ambiente novo (outra sala,etc);
    • Escola "velha" amiguinhos "novos" etc, etc
    Isso foi só para dar alguns exemplos. Em todos os seguimentos da vida escolar dos nossos sereshumaninhos eles se depararão com as novidades onde terão que se adaptarem, portanto precisamos estar atentos para isso dando atenção e apoio aos sinais que eles nos dão. Bom senso é o melhor e valorizar as "historinhas" e "comentários" que eles nos trazem. Não preciso citar nenhum sábio, nem mestre, nem estudioso da área de pedagogia nem da psicologia para exemplificar as pesquisas nem estudos com relação a esse tema, apenas nessa conversa com certeza me farei entender que nossos sereshumaninhos sejam de que idade forem também teem dificuldades, angústias, medos e precisam do nosso apoio, atenção e amor.
    Para não encerrar esse papo sem um respaldo técnico, resumo o conselho que o maior especialista da humanidade nos trouxe: "Ame o seu próximo como a ti mesmo"- "Ame o seu próximo como eu vos amei". Então vamos amar nossos sereshumaninhos, mas também vamos amar os profissionais que cuidam deles valorizando sempre o que é justo, não estimulando a arrogância nem a vaidade em nossos pequenos, ensinando a eles o respeito pelos coleguinhas de escola e também por todos os profissionais envolvidos nesse ambiente maravilhoso. Beijos e muito amor para todos. Valéria Ribeiro.

    Postado em 14/03/2011

    Traumas na escola.
              Estava me lembrando de um episódio que aconteceu com minha filha mais nova na escola onde as consequências foram desastrosas. Resolvi falar um pouquinho sobre isso, pois achamos que nossos sereshumaninhos estão seguros no colégio e ficamos alheios aos acontecimentos e aos sinais que eles trazem para nós e não percebemos. Muitas vezes nossos filhos “adoecem” e não sabemos o que eles têm no organismo, mas estas “doenças” que estão refletidas no corpo físico muitas vezes são pedidos de socorro por problemas psicológicos causados na escola. Para vocês entenderem vou resumir o que aconteceu com ela.
               Um dia fui buscar minha filha na escola e ela estava chorando não quis me dizer o porquê. Fomos para casa. No dia seguinte ela se recusou a ir para a escola, insisti e ela foi. Quando busquei ela no final da tarde, ela apresentava uma indisposição e febre. Levei diretamente ao pediatra. Como não tinha marcado consulta ficamos muito tempo esperando para sermos atendidas o que a febre aumentou. A Doutora mandou que a enfermeira desse um remédio para ela que desencadeou uma alergia (que ela tinha e não sabíamos? Até hoje não sabemos.) o remédio era à base de dipirona. O quadro se agravou com apresentação das unhas roxas, prostração etc. Corremos para interna-la e os procedimentos foram feitos. No dia seguinte após a alergia ser combatida e a febre controlada e muitos exames feitos, não se concluiu nada e ela voltou para casa. Bom, ela ficou o resto da semana em casa até se recuperar totalmente, mas continuava se recusando a ir para a escola. Depois de muito conversar e insistir em saber por que ela se recusava a ir para a escola, ela me contou um episódio que a professora fez em sala de aula expondo ela como exemplo (minha filha tinha dificuldade em fazer os deveres de casa, não porque não sabia, mas por rejeitar esse procedimento) A professora pegou o seu livro e mostrou para a turma frisando que esse não era um exemplo a seguir. Essa rejeição em fazer os deveres já tinha sido discutido em reuniões e foi concluído que minha filha era uma excelente aluna, portanto os exercícios de casa (no caso dela) não estavam lhe fazendo falta, mas a professora não se conformava. Ela estava na terceira série e na escola dela já adotavam a divisão de matérias com professores diferentes, nada de mais, até porque, ia ajudando os alunos a se acostumarem com o processo que iriam enfrentar na quinta série (hoje sexto ano). Fui à escola conversar, pois toda a indisposição física da minha filha que nos gerou anos de tratamento médico em alergistas e com vacinas, já que ela desenvolveu uma alergia respiratória que a fazia ficar sem ar tendo que correr para a emergência, vários corticoides e etc. Tudo isso foi desenvolvido pelo fator psicológico provocado pelo trauma em ter sido exposta em sala de aula. Hoje o chamado bullying que afeta os alunos e que é falado mais na questão aluno/aluno, também pode ser observado professor/aluno, aluno/professor e assim por diante. A violência não está só na brutalidade entre os alunos, mas também na ignorância, falta de orientação e didática de muitos professores. Minha filha não saiu da escola, mas precisou acontecer isso para a escola prestar mais atenção no comportamento dos professores e mudar suas condutas. Isso porque eu sendo pedagoga pequei no pé da direção com meus conhecimentos e experiências. Eles tiveram que me ouvir.
              Hoje minha filha já superou e seus problemas alérgicos desapareceram. Mas, fica o alerta, devemos observar a rotina de nossos sereshumaninhos na escola que escolhemos para eles e prestar bastante atenção aos sinais que eles nos indicam.
              Quando a criança se recusa a ir à aula, apresentando dores e febres precisamos observar com cautela. Elas costumam pedir para faltar dando as diversas desculpas, quando não conseguem mais o aval, seus organismos passam a desenvolver “processos defensivos” apresentando diversos sintomas que nos levam a trata-los com remédios muitas vezes complicando mais e até desenvolvendo uma “doença” real. Portanto, devemos estar atentos e presentes na escola, indo às reuniões, conversando com eles sobre a escola, perguntando aos coleguinhas dos nossos filhos sobre a rotina da escola e interagindo nas festinhas e encontros. Conhecer os professores e nos mostrar presentes para que eles não pensem que o aluno está à deriva.
              A escola deve ser um lugar de segurança para nossos filhos, mas nem sempre é. Além dos diversos espaços que são verdadeiras armadilhas, temos as armadilhas pedagógicas onde metodologias, projetos e didáticas são torturas para nossos sereshumaninhos. Inteirar-se sobre a proposta pedagógica da escola, observar se nossos filhos estão se adaptando, gostando e evoluindo na aprendizagem e principalmente se o mestre que convive com eles quatro horas ou mais por dia é um exemplo benéfico para eles. Isso mesmo, exemplo benéfico, pois muitas vezes ele é o responsável por literalmente destruir o futuro dos alunos.
              Cuidado nunca é demais. Precisamos testar a escola por algum período e depois sim deixar nossas crianças aos cuidados dela. Não quero amedrontar os pais com estes conselhos somente alertar para o cuidado que devemos ter com o futuro de nossos sereshumaninhos. Também dizer que nem sempre a escola mais cara é a melhor. O amor que ela demonstra para com seus alunos respeitando-os como seres humanos orientando, preparando e ensinando-os a melhor maneira de serem seres humanos é a melhor pedagogia e isso está explícito na forma em que nossos sereshumaninhos trazem para nós em resposta dizendo-nos que eles estão felizes e ficam felizes em irem para a escola. Observem essas respostas que darão certeza na eficiência da escola que vocês escolheram para seus amores. Muito amor para todos. Valéria Ribeiro.

    Postado em 17/03/2011


    Levados ou hiperativos?
              Olá! Recebi um emal de uma pessoa me perguntando sobre a diferença entre uma criança “levada” e uma criança hiperativa. Antes de falarmos no assunto, vamos entender o que seria uma criança hiperativa:
              Toda criança é hiperativa, pois é portadora de energia. O que diferencia é o grau de hiperatividade que algumas apresentam no seu comportamento inquieto, desatento, “desastrado” e nervoso. Ela geralmente é impaciente e não se concentra nas atividades, muitas vezes tornando o ambiente insuportável. São chamadas de crianças portadoras de TDAH, ou seja, possuem um transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, onde na atualidade não é nenhum "bicho de sete cabeças" e pode ser acompanhado e tratado.
              Muitas coisas vão influenciar para o bom andamento desse tratamento e vai depender do ambiente em que a criança convive e o incentivo para que ele progrida no controle, a organização familiar, o tipo de escola etc. Essas crianças possuem uma grande dificuldade para os estudos passando por repetências sistemáticas e a não compreensão da família ou dos profissionais da escola em detectarem o problema atrasam ainda mais a sua evolução. Algumas escolas oferecem o apoio necessário com departamento de psicologia e acompanhamento com o psicopedagogo, mas após ser observado na criança esse comportamento é importante uma avalição neurológica e depois o tratamento em si. Algumas crianças necessitam de medicamentos, mas só o médico pode avaliar a necessidade.
              Já a criança dita “levada” é aquela que agita o ambiente, mas que não chega a perturbar levando os que a rodeiam a impaciência. Mesmo quando bebê, já é possível observar e identificar um comportamento hiperativo através do choro, da dificuldade em dormir e manter um sono tranquilo, na irritação nas refeições etc. Mas, deve-se ser cauteloso nestes diagnósticos, pois muitas vezes é uma questão de falta de limite, pois desde sempre a criança “testa” a capacidade dos pais de reagirem com consciência diante dos ”chamamentos” de seus sereshumaninhos. A criança que apresenta um comportamento que nos leva a pensar que é portadora de TDAH porque tem dificuldade em aceitar regras e rotinas, muitas vezes é somente “mimada” que usa estrategicamente esse comportamento para “chantagear” seus responsáveis.
              A criança “levada” consegue compreender os limites e bastam algumas regras mais firmes para que modifiquem seu comportamento.
              Hiperativa ou não, toda criança precisa de limite, mas também de carinho e atenção para com seus problemas. Ignorar que nossas crianças possam estar na lista de “crianças problemas” como são chamadas as que fogem ao padrão estabelecido pela sociedade, é piorar a situação. Encarar com amor a possibilidade de que podem estar precisando de ajuda é o melhor caminho. Levadas ou hiperativas, nossas crianças precisam de atenção e orientação, tratamento e educação, paciência e muito amor.
              Para maiores esclarecimentos sobre o TDAH, você pode fazer uma pesquisa na internet, mas a melhor coisa é conversar com a orientadora pedagógica da escola, onde ela com certeza indicará uma psicopedagoga eficiente. No mais, brincar, correr, bagunçar, gritar, cair, “tocar rebu” é natural de toda criança saudável e o que ela precisa é amor consciente para que aprenda os limites que a vida cobra. Muito amor para todos. Valéria Ribeiro.


    Postado em 10/05/2011


    Construindo o Saber - Projeto Pedagógico da Escola Eurípedes barsanulfo - Sacramento MG

    Queridos amigos, resolvi postar este projeto aqui, pois é um trabalho maravilhoso de construção pedagógica feito pelos alunos do Colégio Eurípedes Barsanulfo que trabalha a Pedagogia do Amor e a valorização das construções individuais e coletivas num incentivo constante ao desenvolvimento do aluno (SER ESPIRITUAL) para um âmbito coletivo, humanitário e cooperativo.
     " A cada ano a Escola Eurípedes Barsanulfo vem desenvolvendo seus projetos educacionais tendo em vista, às mudanças cognitivas e afetivas de seus educandos. O livro Construindo o Saber é o resultado do trabalho realizado pelo educador junto de seus educandos. Produções de textos, poesias, músicas resultaram numa nova coletânea que expressa a sua aprendizagem. O Projeto Pedagógico do ano de 2010 leva o mesmo nome. Todos os textos, poesias e desenhos foram selecionados pelos próprios alunos com a finalidade de dar a todos a oportunidade de expressar sua construção. Assim, entregamos ao nosso leitor, às nossas crianças e aos nossos pais o resultado de uma construção realizada com muito apreço e carinho. Nosso agradecimento à direção da escola, corpo docente e discente pela participação e entusiasmo na realização desse projeto."
    Esta é a apresentação do livro que apresenta a conclusão do projeto. A partir de agora irei postar na página "Pérolas dos nossos sereshumaninhos" essas construções. Espero que possa desta forma incentivar aos profissionais da educação que por ventura leiam esta página a desenvolverem projetos semelhantes focados no desenvolvimento do ser enquanto espírito produtivo e em desenvolvimento para uma elevação moral total. Paz e muito amor para todos. Valéria Ribeiro.


    Postado em 07/06/2011






    Queridos, recebi um manual em um encontro em que fui orientando os pais com relação a vida escolar de suas crianças. Achei super legal e vou transcreve-lo aqui para vocês, pois acompanhar a vida escolar é muito importante. É um folheto super interessante, colorido com ilustração de Ziraldo e coloca passo a passo como nós pais devemos proceder para estarmos atentos a vidinha escolar de nossas crianças tentando evitar assim os problemas verificados que muito prejudicam a evolução da criança na escola.
    Então vamos lá.
    ACOMPANHEM A VIDA ESCOLAR DOS SEUS FILHOS. Cartilha MEC.


    Como participar da vida escolar de seus filhos.
    1 - Visitem a escola de seus filhos sempre que puderem;
    2 - Conversem com os professores;
    3 - Perguntem como seus filhos estão nos estudos;
    4 - Caso seus filhos estejam com alguma dificuldade na escola, peçam orientação aos professores de como ajudá-los em casa;
    5 - Leiam bilhetes e avisos que a escola mandar e respondam quando necessário;
    6 - Compareçam às reuniões da escola. Deem sua opinião, ela é muito importante.


    Como manifestar interesse.

    • O interesse dos pais pela educação dos filhos é muito importante, as crianças e os jovens gostam de saber que os pais sentem orgulho por eles estarem estudando;
    • Matriculem seus filhos na educação infantil. Quanto mais cedo eles começarem a estudar, mais sucesso terão em sua vida escolar.
    • Incentivem seus filhos a continuar estudando. Mostrem que, quanto mais eles estudarem, terão mais oportunidades profissionais e pessoais.
    • Conversem com seus filhos sobre a escola, a professora, os colegas, o que eles estão aprendendo, do que mais gostam.
    • Ajudem seus filhos a cuidar do material escolar e do uniforme.
    • Cuidem da saúde de seus filhos e mantenham as vacinas em dia. Se vocês notarem algum problema, procurem o posto de saúde.
    Como os pais podem ajudar a escola em casa.


    Avançar nos estudos depende do que a criança e os jovens aprendem na escola, mas pepende, também, de estudar em casa. Cuidados simples dão grandes resultados.



    • Seus filhos têm de fazer o dever de casa e as tarefas que os professores mandarem. Mas atenção: Vocês não devem fazer o dever para seus filhos. Se eles tiverem dificuldade, conversem com eles e com os professores. É assim que vocês ajudam a criança a aprender mais e melhor.
    • Leiam, pode ser um livro, uma revista, um jornal, peçam que seus filhos leiam sempre para vocês. É importante criar o hábito da leitura.
    • Incentivem seus filhos a frequentar a biblioteca da escola ou da sua cidade.
    • Seus filhos precisam saber que tem hora para brincar, jogar, ver televisão, conversar e estudar.
    E lembrem-se: Não é preciso vocês saberem tudo o que seus filhos estão aprendendo. O seu interesse em acompanhar os estudos dos seus filhos contribui para que eles aprendam sempre mais.


    Como saber se a escola está ensinando direitinho.


    O índice de desenvolvimento da educação básica (IDEB) é uma nota que mostra se os alunos estão aprendendo o que têm de aprender na idade certa.



    • Toda escola tem uma nota IDEB, que vai de 0 a 10. Conheçam a nota do IDEB da escola de seus filhos. Assim vocês saberão se ela está bem e como pode melhorar.
    • Conversem com a diretoria, os professores e o conselho escolar sobre o resultado alcançado pela escola de seus filhos. Vejam com eles como vocês podem ajudar a aumentar o IDEB.
             FIQUEM DE OLHO NO IDEB.


    Vejam o que uma boa escola deve oferecer.


    Vocês sabiam que em todo o Brasil existem boas escolas públicas? Elas têm compromisso com a  aprendizagem dos estudantes e criam condições para que eles tenham sucesso. Isso porque:



    • Os professores não atrasam e não faltam.
    • Os professores são valorizados.
    • Os professores são dedicados e bem preparados, são pacientes, atenciosos, conhecem seus alunos, conversam com a turma e sabem manter a disciplina.
    • Os professores promovem a educação integral, que desenvolve a ética, a solidariedade e a cidadania, respeitando a diversidade cultural e religiosa de seus alunos.
    • Há participação das famílias nas reuniões escolares e no conselho escolar.
    • Todos conhecem as necessidades de saúde de seus alunos.
    A escola dos seus filhos pode ser assim. A boa escola pública não é um sonho. Isso depende também de vocês.


    O que se deve cobrar da escola pública ou não.



    • Os estudantes têm o direito a ter aulas todos os dias do ano escolar. Se o professor faltar, tem de ser substituído.
    • Seus filhos têm direito a uma boa merenda escolar todos os dias (no caso da escola pública que oferece essa merenda). Isso não é favor, é obrigação do Governo. Verifiquem se a escola de seus filhos está oferecendo merenda de qualidade.
    • A escola recebe do governo Federal livros para as crianças estudarem (no caso das escolas públicas) Seus filhos estão recebendo esses livros?
    • As crianças com deficiências têm o direito de ser matriculadas nas classes comuns de ensino. Elas podem e devem conviver e estudar com as crianças que não têm deficiência.
    A educação pública é responsabilidade de todos: Das prefeituras, dos Governos e da sociedade.
    Se vocês observarem irregularidades, como falta de vagas, falta de professores, falta de merenda de qualidade e instalações deficientes, não se conformem. Procurem a direção da escola e reclamem. É SEU DIREITO.


    O que mais se pode fazer?


    O Conselho Escolar ajuda a melhorar os resultados da escola. Ele ajuda a resolver os problemas do dia a dia. Por isso, é muito importante:

    • Conhecer as pessoas que fazem parte do conselho e o trabalho que ele faz.
    • Exigir a criação do conselho, se na escola de seus filhos ainda não existir um.
    • Conversar com as pessoas do conselho escolar sobre as condições e o funcionamento da escola- professores, os resultados das avaliações, biblioteca, laboratórios de ciências e informática, os cuidados com o prédio, com os banheiros e as salas de aula.
    Sempre é tempo de aprender.

    Falamos como vocês podem e devem apoiar a vida escolar de seus filhos. Mas e vocês? Concluíram os estudos? Se não, procurem a escola de seu bairro e vejam se ela oferece educação de jovens e adultos. Convidem pessoas de sua família e de sua comunidade a fazer o mesmo. Sempre é tempo de aprender!
    Pais e mães: A sua participação é importante. Acompanhem seus filhos.
    Para saber mais:
    www.mec.gov.br
    mobilizacaosocial@mec.gov.br


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