sexta-feira, 10 de junho de 2011

Suicídio na infância e na adolescência. Cuidado!


Bons momentos para todos!

Queridos o assunto pode parecer-lhes forte, mas é real e precisamos estar atentos para as estatísticas. Crianças e adolescentes também praticam o suicídio e em bastante número. Temos o suicídio voluntário, aquele que atentamos contra a própria vida de maneira concreta e direta e também temos o suicídio involuntário indireto aquele que é provocado pela falência da vontade de viver onde se buscam procedimentos e comportamentos ditos suicidas.
Muitas crianças estão contabilizadas no segundo exemplo e os adolescentes estão nos dois.
É estranho de se ouvir a respeito, pois não conseguimos ver nossas crianças com tais pensamentos e atitudes. Nos adultos, o suicídio na maioria das vezes, acontece pela não aceitação de si diante das “provas” que os acometem de maneira diversa (falei nisso no blog parasereshumanos), nos adolescente são as pressões externas que no momento de transição psicológica, hormonal e das próprias escolhas agem esmagadoras na insegurança da personalidade. São as exigências dos pais, dos grupos, da escola, do futuro. Enfim, um emaranhado de como, quando, por que, se isso, se aquilo que sucumbem suas mentes.
Então quando não efetivamente tiram a própria vida, vivem em constante perigo envolvendo-se com drogas, violências, esportes radicais desorientados e extremos mil, que acabam por leva-los ao suicídio involuntário através dos “acidentes”, overdoses de drogas, da falta de cuidado com o corpo através da alimentação precária, bebida alcoólica, falta de higiene etc. Muitas vezes passa batido e não percebemos, quando vamos ver ou está no final ou falta pouco.
 Mas, e na criança? Achamos que a criança não tem discernimento para cometer “suicídio” será? Já paramos para pensar em alguns “acidentes” que nos parecem impossíveis, mas que acontecem e que quando não levam, quase levam a criança à morte? E a tristeza? A introspecção voluntária que fecha a criança para a vida? E aquela criança que foge para a rua e enfrenta todo tipo de violência? Isso é outra coisa? Será? Ela procura o risco da rua fugindo do risco no lar. Ela não quer ser aniquilada pelos que ama. Busca nas ruas o fim. É suicídio!
A criança maltratada na infância quando chega à idade adulta já despertou a ideia do suicídio e mesmo quando consegue transpor todas as fases, mesmo assim, levará para sua outra vida a marca dessa ideia. No primitivismo da história o suicídio era mais regra do que exceção. Trazemos marcas profundas em nosso psiquismo e a violência doméstica porque passa a criança “desperta” as reminiscências de outrora.
Muitas vezes vemos mães desesperadas porque seus bebês se recusam a comer, não dormem direito e estão agitados. As mães se desesperam, mas não percebem que muitas vezes isso ocorre pelo ambiente tenso do lar que a o bebê percebe assim “recusando” aquele ambiente. Podemos chamar de “suicídio involuntário” causado pela insatisfação de estar naquele ambiente. Pode parecer trágico e louco, mas acontece. Por isso nosso compromisso com os indivíduos que colocamos no mundo ou que mesmo quando não nascem através de nosso sangue escolhemos (ou não) para cuidar.
O suicídio não acontece só na idade adulta e devemos prestar muita atenção em nossas crianças e adolescentes. Como estão sendo cuidados? O que acontece na escola? Por que estão tristes? Retraídos? Rebeldes? Precisamos ter cuidado com as leituras, os vídeos, os jogos e as músicas violentas. Existem grupos que fazem apologia ao suicídio individual e em grupo.
Nossas crianças e nossos adolescentes estão cada vez mais cedo em contato com o mundo externo. Não são mais aquelas crianças “poupadas” das conversas adultas que eram mandadas para o quintal ou que saíssem da sala quando a conversa era inadequada. Nossas crianças e adolescentes estão em contato com tudo o que quiserem saber, viver e experimentar e isso os confundem porque ainda não limpara seus espíritos das marcas de todos os passados vividos.
Cuidemos para que nossas crianças e nossos adolescentes ultrapassem essas fases com cuidado e carinho orientando-os para a valorização da vida agregando-os a alguma forma de evangelização e orientação de fé e amor. Eles também sucumbem e pedem socorro a nós que somos seus cuidadores. O suicídio de crianças e adolescentes é fato! Atenção a isso.
Paz e muito amor para todos. Valéria Ribeiro.  

..."Segundo a psiquiatra, os principais fatores de risco para o suicídio infantil e adolescente são: a depressão, o fato de ser do sexo feminino, o abuso de drogas ou álcool, situações psicosociais recentes (como a mudança de escola e casa ou a separação dos pais e o fim de um namoro), baixa auto-estima, acesso a armas de fogo, tentativas anteriores de se matar e a ausência de tratamento psicológico após a primeira tentativa"...  Regina Reis, professora convidada e coordenadora do Projeto Ansiedade e Depressão na Infância e Adolescência (Proadia), ligado ao Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental do Instituto de Saúde da Comunidade (CCM) da Universidade Federal Fluminense (UFF).
UFF Olhar virtual.


terça-feira, 7 de junho de 2011

Você acompanha a vida escolar de seu serhumaninho?


Bons momentos para todos!
Queridos amigos recebi em um evento que fui essa cartilha que orienta os pais sobre como acompanhar a vida escolar de seus filhos.
Achei super interessante, e embora, seja voltada para a realidade escolar pública, as orientações também são apropriadas para a vida escolar dos alunos de escola particular, pois muitas vezes pagamos uma escola e ela apresenta condições inferiores a muitas escolas públicas. Devemos de uma vez por todas aprender que, embora a escola seja nomeada pública e seja mantida pelo governo, todos nós pagamos por ela nos impostos "impostos" a nós.
Portanto, quando pagamos para nossas crianças estudarem, estamos pagando duas vezes. 
Vamos observar e cobrar eficiência, atenção e valorização das escolas. Precisamos entender que só a educação fará a diferença na vida de uma comunidade e consequentemente em toda a humanidade. Também é muito importante que seja observado, caso a criança esteja passando por algum problema na escola, pelos especialistas, seja o orientador educacional, seja o psicólogo, seja o psicopedagogo e mesmo o coordenador se existe essa troca entre escola/família, sabendo que os problemas quase nunca são resolvidos sem a colaboração da família. O trabalho educacional de resgate do educando que apresenta problemas emocionais, de comportamento ou mesmo de rendimento pode estar ligado ao abandono familiar, cujo desinteresse desperta muitas vezes sentimentos de raiva, rebeldia, tristeza e outros trazendo a baixa de rendimento e até mesmo a evasão escolar.
Postei na página DICAS PEDAGÓGICAS as orientações na íntegra. 
Vale a pena guardar alguns momentos para a sua leitura. Não devemos deixar essas orientações só no papel, devemos segui-las cobrando escolas melhores para nossos filhos.
Paz e muito amor para todos. Valéria Ribeiro.