sábado, 19 de novembro de 2011

Crianças e condomínio. O direito de brincar.





Bons momentos para todos!
Queridos amigos estou vivenciando uma experiência bastante interessante como síndica do prédio em que moro. Este condomínio não me é uma novidade já que morei aqui durante muitos anos e passei parte da minha adolescência, juventude e nele vivi minha experiência como mãe iniciante de minha primeira filha e também o nascimento de minha segunda filha, alguns anos depois. É interessante porque posso perceber a involução solidária de muitos moradores que hoje ainda moram no mesmo lugar, mas que estão mais velhos com suas opções atuais.
O mais interessante é que em sua maioria absoluta, casaram, tiveram filhos e criaram seus filhos aqui. Hoje, alguns têm netos que não moram aqui, mas que visitam.
Meu ponto de curiosidade se volta para justamente essa intolerância, impaciência e má vontade que essas mesmas pessoas têm com as crianças de hoje.
Nós tínhamos um playground com brinquedos de ferro que atendiam muito bem às crianças da época, mas que com o tempo foram enferrujando, quebrando e aos poucos foram sendo retirados. Não foram recuperados nem trocados, simplismente foram retirados. O lugar foi dando espaço a vasos de plantas enormes tomando quase todo o local para que as crianças não tivesse mesmo lugar para brincar.
As características do condomínio são formadas por três prédios, onde deveriam ser interdependentes, mas que foram se “privatizando” pelo egoísmo, vaidade e intolerância das pessoas que não conseguiram lidar com um síndico geral e se fizeram independentes dentro de seus blocos. Mas e as áreas comuns? Digo que até hoje é motivo de brigas, picuinhas e ameaças de muitos que não conseguem viver nem conviver em comunidade e com suas divergências naturais. Tudo é motivo para briga. O estacionamento que não favorece a todos com vagas, o parqueamento com seus jardins que uns querem plantas altas, outros querem plantas baixas, outros nem plantas querem. Até os muros que protegem o condomínio é motivo de dissidências com discussões severas.
E as crianças? Esqueceram-se delas. Esqueceram que foram crianças, que tiveram crianças.
Se umas jogam bola no bloco A, são expulsas para os outros blocos que por suas vezes, também as expulsam de lá. Se correrem perturbam, se gritam, incomodam. Assim, elas vão se defendendo arrancando as plantas, batendo as portas, tomando as portarias. E as reclamações continuam...
Quando fui à reunião do condomínio, onde os interesses são equivocados e a minoria frequenta, não tinham interessados para a posição de síndico. Resolvi me candidatar.
Posso dizer que para mim ser síndica é como entrar numa fogueira acesa e ardente, mas também é uma oportunidade de, como num laboratório, pesquisar, testar e encontrar soluções para os problemas. Dos pequenos aos grandes.
Posso afirmar que não é fácil, mas não impossível. Zelo muito pelas crianças e sei pela minha experiência em escolas que criança precisa brincar extravasar, suar, movimentar sua criatividade e sua energia. Na sala de aula ou num apartamento elas pedem pausa nos estudos e na inércia e buscam espaço e movimento. Então, o sair é a solução e o parquinho, a área aberta com seu espaço e suas opções atendem a essa exigência natural de toda criança.
Nas escolas o intervalo do recreio atende a esses momentos, onde a criança “descansa” suas ansiedades. E nas residências? Hoje percebemos nos novos empreendimentos a valorização desses espaços de lazer e procuram valorizar mais o externo do que o interno, onde os apartamentos realmente são apertamentos precisando de móveis planejados que atendam ao espaço pequeno. Isso nos empreendimentos populares, pois encontramos empreendimentos mais luxuosos com apartamentos enormes. Então, nos apartamentos ou nos apertamentos, temos toda uma estrutura externa, onde as crianças, adultos e idosos encontram espaços para atividades diversas tirando-os dos apartamentos e consequentemente das atividades passivas da televisão, computadores e outros. Não que eles não sejam importantes, mas precisam ser dosados, equilibrados com as atividades físicas. Encontramos condomínios com play que tem diversos brinquedos, piscinas, salas de vídeos, espaços gourmets, academias e etc.
Concentro-me nas classes média e alta, pois as classes menos favorecidas usam a criatividade e adotam a rua, as praças, os campinhos e o que possam encontrar para os seus lazeres e observo que, apesar de toda carência, muitas crianças conseguem ser crianças em suas necessidades energéticas.
Nosso condomínio é antigo, nossos apartamentos não são tão apertados. Tínhamos um parquinho no play de cada bloco e como disse antes, com o tempo, foram se desgastando e retirados. Hoje, nossas crianças da geração atual, não têm mais esses parquinhos, os espaços estão tomados e suas energias podadas. Tento recolocar um parquinho, destes modernos de material plástico duro em doação, isso quer dizer sem custo para o condomínio e mesmo assim, me deparo com resistências de todo tipo.
Pergunto-me onde está a criança de cada um? Onde se encontra aquela alegria e energia pedindo espaço e oportunidade para expandir naturalmente nas brincadeiras, nas risadas, na alegria? Por que amadurecemos e nos fechamos? Por que envelhecemos e nos angustiamos? Por que nos tornamos tão intolerantes, ranzinzas egoístas que não conseguimos enxergar que também fomos crianças e gostávamos de brincar?  Os carros tomaram conta dos espaços externos num parqueamento que não tem garagem e sim espaços onde podemos colocar os carros, mas que não atende a todos, e mesmo assim, alguns colocam mais de um carro achando-se no direito de poder mais que os outros. Se pedirmos para num dia da semana retirar os carros para dar mais espaço às crianças acontecerá o caos, pois os carros são mais importantes que as crianças. Assim, elas se isolam nos programas da tv que manipulam e hipnotizam, nos computadores, celulares e nas músicas que as isolam com o fone de ouvido fazendo com que cada vez mais essas crianças se tornem adultos intolerantes, vaidosos e egocêntricos e a roda gira com suas rabugices com as gerações vindouras.
Tento conscientizar nossos vizinhos quanto à importância de socializarmos a todos, da criança ao velho, retomando a alegria de compartilhar. Começo com as crianças recuperando suas alegrias devolvendo espaços e brinquedos, onde possam extravasar e preparar seus corações para um futuro mais solidário, tolerante e compreensivo. Criança gosta de brincar e deve brincar. Paz e muito amor para todos. Valéria Ribeiro.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Olá!




Bons momentos para todos!
Queridos amigos estive uns tempos afastada sem postar nada por aqui. Não pensem que abandonei minha “criança”, não é isso. Estive apenas mais dedicada aos objetivos que me chamavam no parasereshumanos por estar em um momento voltado para inspirações mais internas, doutrinárias e íntimas. Estive por um tempo maior inteiramente focada na leitura, na análise e na experimentação do que assimilava e na construção estrutural da prática em si.
Minha dedicação me exigiu tempo e exclusividade não me permitindo inspirações outras. Assim, precisei “dar um tempo”, como dizem por aí. Não poderia de forma alguma postar aleatoriamente com assuntos desinteressantes e vulgares, minha responsabilidade e ética não me permite tal irresponsabilidade. Mas, meu interior me chama a esclarecer e a informar o porquê da minha ausência aqui com vocês.
Devo dizer que uma obra literária me chama diariamente a que me dedique com paciência, mas devo confessar que me esquivo e atraso sua conclusão. Sou um pouco assim, tenho dificuldades com a disciplina da rotina e custam-me muito as funções que me fazem sentir “domesticada” tenho espírito livre, sendo angustiante para mim, ficar a mercê de algo que me prenda em horários previamente fixados. Mas, isso é outra coisa. Na verdade o que queria dizer é que não estou num momento diria pedagógico e sim transcendental em sua forma íntima e profunda de ser. Numa busca interior, e, por causa disso, as inspirações voltadas para as experiências que nosso bloguinho serhumaninho pede me falham no momento. Não posso dar meus depoimentos, colocar minhas ideias e minhas sugestões com relação aos pequenos e suas necessidades neste momento. Por isso, peço perdão aos meus leitores, solicitando paciência e compreensão com este meu momento de ausência.
De qualquer forma, posso dizer que meu instinto maternal, meus sentimentos de carinho com as crianças e seu mundinho estão hibernados em minha alma e que a qualquer momento podem acordar para contribuirem carinhosamente e humildemente com meus companheiros de luta.
Para terminar, dedico a vocês meus amores, esse versinho mal versado de momento, que busquei no fundo do meu coração para deixa-los contentes.

Minha alma pede socorro,
Não socorro de ajuda, mas socorro de ajudar.
Meu coração pede respostas,
Não respostas para dúvidas, mas respostas para acalmar.
Meus olhos pedem belezas,
Não belezas para embelezar, mas belezas para alegrar.
Meus pés pedem caminhos,
Não caminhos para andar, mas caminhos para guiar.
Minha boca pede comida,
Não comida para comer, mas comida para alimentar.
Minhas mãos pedem trabalho,
Não trabalho para ganhar, mas trabalho para colaborar.
Meu colo pede calor,
Não calor para esquentar, mas calor para embalar.
Minha alma clama por amor,
Não amor para o prazer, mas o amor para amar, ajudar, acalmar, alegrar, guiar, alimentar, colaborar, embalar e assim continuar a amar, amar e amar.
Paz e muito amor para todos. Valéria Ribeiro.

domingo, 3 de julho de 2011

Crianças sob o jugo das drogas. O que podemos fazer por elas?


Bons momentos para todos!
Queridos amigos andei nestes dias um pouco fechada em meus pensamentos sem a inspiração necessária para as reflexões que por vezes faço aqui. Estive concentrada em meus pensamentos preocupada com as crianças envolvidas no mundo do crack mantendo-os voltados para esse questionamento. Sei que já falei sobre isso em outras ocasiões, mas neste momento é o que me envolve.
Tenho acompanhado a ação do governo para dissolver as “cracolândias” recolhendo as crianças e abrigando-as para cuidados e tratamento. Fiquei muito feliz com isso já que me angustiava ver tantas crianças soltas nas ruas drogadas, abandonadas e na miséria. Também achei muito boa a decisão de se “punir” os responsáveis chamando-os ao compromisso com esses menores soltos nas ruas. Sei que muitas vezes foge ao controle dos responsáveis essa responsabilidade não por desamor propriamente dito, mas por completa falta de orientação e “educação” social. Apoio sim essa "convocação". Podemos dizer que isso é o efeito da chamada “corrente desgovernada” que passa de pais para filhos a ignorância desse descontrole educacional. Quero mesmo fazer parte dessa ação ao não abandono, não drogas, não desajuste infantil. Como Pedagoga posso voluntariamente ajudar um pouquinho nessa ação doando parte do meu tempo nesses lares improvisados de recuperação. É o que estou procurando fazer, mas passamos pelas chamadas burocracias da lei e principalmente pelo reajuste mental para que o compromisso não seja provisório e vunerável.
 Repetindo, o principal motivo de a criança ser “adotada” pelos traficantes é a desestrutura emocional causada pelo desajuste familiar que fica frágil pela falta de apoio educacional. Nos lares desestruturados elas encontram brechas para que a sua atenção se volte para o “bem estar” das sensações adquiridas com o efeito da droga. A felicidade que não tem no lar, encontra na rua, mesmo que falsa curta e maligna. Isso não importa para ela, até porque ela não entende, pois terá mais e mais “quando quiser”.
Os programas de recuperação quando sérios apoiam desde o recolhimento até o reajustamento dessa criança na sociedade. É disso que estou falando, continuidade na ação. Sabemos que essas ações não são de interesses prioritários dos órgãos governamentais, mas também sabemos que os nãos governamentais se interessam por essas ações e temos muitas ONGS envolvidas nessa luta. Não fazem mais por causa da burocracia envolvendo todo o processo em torno do menor. Recolher, cuidar, proteger e encaminhar um menor exige muito esforço, pois as leis na verdade não favorecem e nem facilitam isso. Por um lado é positivo, pois protege a criança dos mal intencionados, mas por outro lado, desprotege a criança que poderia ter mais apoio das entidades sérias.
Bato nesta tecla por me preocupar tanto. Morava no interior e quando vim morar na metrópole me espantei com tanta criança solta a deriva nas ruas. Sujas, largadas, esmolando, dormindo nas calçadas ao relento. Fiquei espantada e emocionalmente abalada com tanto abandono. Não quero dizer com isso que vivia na maravilha do perfeito, não é isso, onde morava também existia miséria, abandono e drogas. Mas, não assim tão explícito nu aos olhos. Penso que, quando a população passa inerte ao que sua visão periférica lhe mostra de ruim, é porque os corações estão resfriados, doentes mesmo ao que se refere à sensibilização social. E não só as crianças estão em abandono, os idosos também. Vi outro dia na cidade um idoso dormindo na grama em plena Avenida Chile e as pessoas passando prá lá e prá cá incluindo eu insensíveis ao que viam de rabo de olho, pois o olhar tende para frente. O que fazer? Não sabia. A quem chamar? Não sabia e continuei meu caminho até concluir o meu objetivo ali. Fiquei triste comigo mesmo, mas o que fazer? Entendo que algumas pessoas pensavam como eu. Por isso a necessidade da educação popular, pois até para fazer o bem, precisamos ser informados como. É triste, pois a história do bom samaritano que Jesus nos contou, ficou longe de nossas mãos pela burocracia que a vida nos impõe e com passividade aceitamos. Quero criar mais coragem para ser uma a mais na luta pela paz e pela solidariedade criando coragem para estar à cima das dificuldades exigidas pelas “leis que dificultam” às ações voluntárias. Criemos coragem para tanto.
Em trabalhos mediúnicos recebemos essas mensagens. Vale muito ler, meditar e quem sabe mudar nossos pensamentos perante as responsabilidades que temos com nossos irmãos, principalmente os desvalidos.
 Amados irmãos nesta data considerada fraterna, lembremo-nos dos nossos irmãos abandonados, esquecidos, doentes, presos em suas angústias. Olhem as ruas frias que acomodam tantas almas esquecidas e que certamente estão distantes desta data. Olhem irmãos queridos com amor o faminto, não se prendam aqueles que serão ajudados sempre mesmo que deficientes e necessitados, olhem os aflitos da rua, da rua escura que encontram portas fechadas, rostos fechados, janelas fechadas, eles batem sempre a porta de seus corações. Não se esqueçam desses aflitos, senhores. Que a paz reine nesta data e que as festas sejam de amor ao próximo verdadeiramente. (um amigo de vocês que muito ama a Humanidade) (proximidade do Natal)
Caros amigos boa noite, estou aqui para falar a vocês de uma coisa muito importante, falo das crianças. Estudar é bom, trabalhar é bom, mas devemos sempre nos lembrar dos irmãos que voltam para cumprir as suas consequências e as crianças multidões de espíritos em dívidas. Mas nós, nós podemos ajudá-los, ajudar a resgatar estes espíritos encarnados na infância sofrendo os resgates merecidos, mas a Misericórdia Divina nos pede nossa influência para ajudá-los. Vamos olhar nossas crianças abandonadas, infelizes, maltratadas, espíritos a caminho, espíritos infelizes, que com amor com ajuda, conseguirão seus resgates com mais facilidade. Vamos olhar nossas crianças, almas tristes e infelizes, espíritos a caminho. Vamos amá-las e resgatá-las. Que a paz de Jesus esteja em seus corações. (Um amigo da casa).

Amigos cuidem das crianças, elas estão necessitadas. Vão a orfanatos sim, mas lá elas estão acolhidas. Olhem as crianças da rua, abandonadas, exploradas, viciadas.
Amigos percebam que são espíritos a caminho, percebam que muitas delas estão em suas últimas oportunidades para avançar agora neste Planeta de provas e expiações. Amigos olhem as crianças da rua, olhem as crianças abandonadas. Elas são como cães em busca de carinho roçando as pernas de quem passa. Irmãos, não passem adiante sem olhar para os lados. Podemos nos refugiar nas cidades calmas, mas lá também existem crianças abandonadas com lares, mas abandonadas, fogem para a rua em busca de paz, fogem das surras, fogem dos abusos. As crianças, espíritos às vezes velhos, maduros, mas infantis, perdidos que não souberam aproveitar as oportunidades das reencarnações. Amigos olhem as crianças, seres abandonados como feras enjauladas que esperam alimento, que não querem caçar, que não querem a violência, mas para sobreviverem encontram na violência a porta para a solução dos conflitos. São crianças que não têm pais, são crianças que não têm carinho, que por causa disso terão as suas oportunidades jogadas no lixo da esquina. Amigos busquem a caridade, deem as mãos a essas crianças. Estou na rua sempre a acompanhar o sofrimento delas, fico procurando ajudar, mas não consigo, elas não têm orientação e suas sintonias são prejudicadas pela necessidade de sobrevivência. Peço a ajuda de todos. Vamos resgatar essas crianças. Um amigo preso ainda na terra por ser preocupado com as crianças. Também fui uma criança abandonada. Rui.

Paz e muito amor para todos. Valéria Ribeiro.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Suicídio na infância e na adolescência. Cuidado!


Bons momentos para todos!

Queridos o assunto pode parecer-lhes forte, mas é real e precisamos estar atentos para as estatísticas. Crianças e adolescentes também praticam o suicídio e em bastante número. Temos o suicídio voluntário, aquele que atentamos contra a própria vida de maneira concreta e direta e também temos o suicídio involuntário indireto aquele que é provocado pela falência da vontade de viver onde se buscam procedimentos e comportamentos ditos suicidas.
Muitas crianças estão contabilizadas no segundo exemplo e os adolescentes estão nos dois.
É estranho de se ouvir a respeito, pois não conseguimos ver nossas crianças com tais pensamentos e atitudes. Nos adultos, o suicídio na maioria das vezes, acontece pela não aceitação de si diante das “provas” que os acometem de maneira diversa (falei nisso no blog parasereshumanos), nos adolescente são as pressões externas que no momento de transição psicológica, hormonal e das próprias escolhas agem esmagadoras na insegurança da personalidade. São as exigências dos pais, dos grupos, da escola, do futuro. Enfim, um emaranhado de como, quando, por que, se isso, se aquilo que sucumbem suas mentes.
Então quando não efetivamente tiram a própria vida, vivem em constante perigo envolvendo-se com drogas, violências, esportes radicais desorientados e extremos mil, que acabam por leva-los ao suicídio involuntário através dos “acidentes”, overdoses de drogas, da falta de cuidado com o corpo através da alimentação precária, bebida alcoólica, falta de higiene etc. Muitas vezes passa batido e não percebemos, quando vamos ver ou está no final ou falta pouco.
 Mas, e na criança? Achamos que a criança não tem discernimento para cometer “suicídio” será? Já paramos para pensar em alguns “acidentes” que nos parecem impossíveis, mas que acontecem e que quando não levam, quase levam a criança à morte? E a tristeza? A introspecção voluntária que fecha a criança para a vida? E aquela criança que foge para a rua e enfrenta todo tipo de violência? Isso é outra coisa? Será? Ela procura o risco da rua fugindo do risco no lar. Ela não quer ser aniquilada pelos que ama. Busca nas ruas o fim. É suicídio!
A criança maltratada na infância quando chega à idade adulta já despertou a ideia do suicídio e mesmo quando consegue transpor todas as fases, mesmo assim, levará para sua outra vida a marca dessa ideia. No primitivismo da história o suicídio era mais regra do que exceção. Trazemos marcas profundas em nosso psiquismo e a violência doméstica porque passa a criança “desperta” as reminiscências de outrora.
Muitas vezes vemos mães desesperadas porque seus bebês se recusam a comer, não dormem direito e estão agitados. As mães se desesperam, mas não percebem que muitas vezes isso ocorre pelo ambiente tenso do lar que a o bebê percebe assim “recusando” aquele ambiente. Podemos chamar de “suicídio involuntário” causado pela insatisfação de estar naquele ambiente. Pode parecer trágico e louco, mas acontece. Por isso nosso compromisso com os indivíduos que colocamos no mundo ou que mesmo quando não nascem através de nosso sangue escolhemos (ou não) para cuidar.
O suicídio não acontece só na idade adulta e devemos prestar muita atenção em nossas crianças e adolescentes. Como estão sendo cuidados? O que acontece na escola? Por que estão tristes? Retraídos? Rebeldes? Precisamos ter cuidado com as leituras, os vídeos, os jogos e as músicas violentas. Existem grupos que fazem apologia ao suicídio individual e em grupo.
Nossas crianças e nossos adolescentes estão cada vez mais cedo em contato com o mundo externo. Não são mais aquelas crianças “poupadas” das conversas adultas que eram mandadas para o quintal ou que saíssem da sala quando a conversa era inadequada. Nossas crianças e adolescentes estão em contato com tudo o que quiserem saber, viver e experimentar e isso os confundem porque ainda não limpara seus espíritos das marcas de todos os passados vividos.
Cuidemos para que nossas crianças e nossos adolescentes ultrapassem essas fases com cuidado e carinho orientando-os para a valorização da vida agregando-os a alguma forma de evangelização e orientação de fé e amor. Eles também sucumbem e pedem socorro a nós que somos seus cuidadores. O suicídio de crianças e adolescentes é fato! Atenção a isso.
Paz e muito amor para todos. Valéria Ribeiro.  

..."Segundo a psiquiatra, os principais fatores de risco para o suicídio infantil e adolescente são: a depressão, o fato de ser do sexo feminino, o abuso de drogas ou álcool, situações psicosociais recentes (como a mudança de escola e casa ou a separação dos pais e o fim de um namoro), baixa auto-estima, acesso a armas de fogo, tentativas anteriores de se matar e a ausência de tratamento psicológico após a primeira tentativa"...  Regina Reis, professora convidada e coordenadora do Projeto Ansiedade e Depressão na Infância e Adolescência (Proadia), ligado ao Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental do Instituto de Saúde da Comunidade (CCM) da Universidade Federal Fluminense (UFF).
UFF Olhar virtual.


terça-feira, 7 de junho de 2011

Você acompanha a vida escolar de seu serhumaninho?


Bons momentos para todos!
Queridos amigos recebi em um evento que fui essa cartilha que orienta os pais sobre como acompanhar a vida escolar de seus filhos.
Achei super interessante, e embora, seja voltada para a realidade escolar pública, as orientações também são apropriadas para a vida escolar dos alunos de escola particular, pois muitas vezes pagamos uma escola e ela apresenta condições inferiores a muitas escolas públicas. Devemos de uma vez por todas aprender que, embora a escola seja nomeada pública e seja mantida pelo governo, todos nós pagamos por ela nos impostos "impostos" a nós.
Portanto, quando pagamos para nossas crianças estudarem, estamos pagando duas vezes. 
Vamos observar e cobrar eficiência, atenção e valorização das escolas. Precisamos entender que só a educação fará a diferença na vida de uma comunidade e consequentemente em toda a humanidade. Também é muito importante que seja observado, caso a criança esteja passando por algum problema na escola, pelos especialistas, seja o orientador educacional, seja o psicólogo, seja o psicopedagogo e mesmo o coordenador se existe essa troca entre escola/família, sabendo que os problemas quase nunca são resolvidos sem a colaboração da família. O trabalho educacional de resgate do educando que apresenta problemas emocionais, de comportamento ou mesmo de rendimento pode estar ligado ao abandono familiar, cujo desinteresse desperta muitas vezes sentimentos de raiva, rebeldia, tristeza e outros trazendo a baixa de rendimento e até mesmo a evasão escolar.
Postei na página DICAS PEDAGÓGICAS as orientações na íntegra. 
Vale a pena guardar alguns momentos para a sua leitura. Não devemos deixar essas orientações só no papel, devemos segui-las cobrando escolas melhores para nossos filhos.
Paz e muito amor para todos. Valéria Ribeiro.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Todo dia é dia do meio ambiente!


Bons momentos para todos!
Já falei muito no blog para Sereshumanos, agora aqui vou deixar que nossos sereshumaninhos falem...Então vamos lá!

O Planeta pede socorro!
Nós, seres humanos, temos um dever para cumprir:
Nosso planetinha já está ficando sem forças com a nossa destruição, com os mares poluídos, os pássaros que cantavam, não cantam mais. As flores tão bonitas e cheirosas foram destruídas por nós, um ser inteligente que sabe o que faz de errado. Vamos agir, o nosso planeta pede socorro. Somente nós podemos socorrê-lo.

O Planeta Terra pede socorro
O Planeta Terra temos que ajudar
Vamos melhorar!
Quanto mais poluir
Mais a camada de ozônio vamos destruir.

Vamos para de poluir
Preste muita atenção
Com lixo no chão
Não é brincadeira não!

Sou um vigilante do lixo
Eu posso fazer coisas para ajudar o meio ambiente, jogar o lixo na lata de lixo, cuidar do meu espaço, ajudar a natureza, separar o lixo seco e úmido e muito mais. Vamos ajudar o nosso planeta, porque é nele que moramos. vamos orientar as pessoas sobre o lixo, porque somos nós que estamos destruindo o nosso planeta.

Coleta seletiva
Vamos reciclar
Para o lixo no chão
não mais jogar
Vamos preservar
Para a natureza não acabar.

Povo educado, ambiente limpo!
Se as pessoas forem educadas, as ruas, os lagos, o solo, o ar, não serão poluídos. Se todos jogarem lixo nos bueiros, quando chover, vai alagar a cidade, isso poderá ser evitado, se nós não jogarmos lixo nas ruas. Nós devemos evitar essas atitudes, pois prejudica o meio ambiente. E você, vai ficar parado? Vai deixar o Planeta Terra sofrendo? Ajude-o enquanto é tempo.
(Luís Eduardo e Pedro Henrique Borges)
Alunos da Escola Eurípedes Barsanulfo Sacramento/MG


Projeto Construindo o Saber- Editora Esperança e Caridade. 2010.
Paz e muito amor para todos. Valéria Ribeiro.

terça-feira, 31 de maio de 2011

Transformação do Ser

Podemos mudar o mundo, mas precisamos começar mudando a nós mesmos!


Bons momentos para todos!
Queridos amigos não teria melhor palavras para dizer tão sábio ensinamento. Como nossos sereshumaninhos estão atentos e estão capacitados a nos transmitir lições! Vamos prestigiar com carinho tão sábia construção.
Com carinho e pedindo perdão se estou abusando e usando escritos sem os devidos "direitos autorais", mas entendo que belezas são para serem admiradas e a sabedoria distribuída a tantos quantos queiram saboreá-las.
Paz e amor para todos. Valéria Ribeiro.


A transformação do ser

Era uma vez um rapaz chamado Carlos. Ele sempre desejou mudar o mundo e as pessoas. Cansado de tentar muito e nunca conseguir o que queria, Carlos foi tentando mudar aos poucos. Tentou mudar o País não conseguiu, tentou mudar a cidade e nada... Tentou mudar o bairro, as pessoas, até sua família. Tentou mas não conseguiu resultado algum.
Até que uma tarde, Carlos estava na janela de sua casa observando as pessoas que voltavam do trabalho e reconheceu que ele também tinha muitos defeitos e pensou:
- Se quero mudar o mundo, devo começar por mim mesmo.
(Ariana Vitória e Maria Eduarda - 5º ano. Escola Eurípedes Barsanulfo Sacramento/MG) Fonte: Livro Construindo o Saber. editora esperança e caridade.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Excepcionalmente...



Bons momentos para todos!

Queridos amigos gostaria de dissertar sobre um assunto um pouco delicado aos ouvidos de muitos. Gostaria de falar sobre as pessoas sejam crianças, jovens ou adultos ditos “especiais” “excepcionais” diferentes no traduzir da palavra. Mas que tradução é essa?
Vejamos:
Especial adj. 2g 1- Exclusivo de uma coisa ou pessoa; particular. 2- Excelente; distinto.
Excepcional adj. 2g 1- Em que há exceção; relativo a exceção. 2- Excêntrico;  extraordinário. 3- Diz-se da criança cujo coeficiente intelectual está abaixo ou acima do normal para a sua idade. S 2g 4- Criança excepcional.  Minidicionário Ruth Rocha – editora Scipione
Então vejamos, porque classificamos as pessoas que achamos diferentes dessa maneira? No que podemos constatar, a particularidade que nos demonstra a palavra especial,  estende-se na palavra excepcional em denominações positivas também.
 Então na classificação das palavras empregadas para denominar as pessoas “fora do padrão” estabelecido pela sociedade, com suas regras e exigências, se contradizem nas palavras, pois elas nos dizem coisas boas. O entendimento de raciocínio é que as colocam “ruins” e preconceituosas para classificar nossos irmãos que têm em suas particularidades suas necessidades e capacidades.
Todos nós camuflamos nossas “deficiências” e quando nos destacamos em algo adoramos ser classificados por “especiais” e “excepcionais”, mas equivocamos essas denominações ao direcioná-las aos nossos irmãozinhos que se destacam pelas suas particularidades próprias sem nos atentarmos por seus talentos individuais e maravilhosos.
Quem trabalha ou já trabalhou, lida ou já lidou com nossos irmãos ditos “excepcionais” na pobreza da interpretação da palavra, percebeu com certeza seus talentos sejam para a pintura, para a costura, para a interpretação teatral, para a música, para a afetividade, para a paciência. Claro que existem as exceções, como existem também nas pessoas ditas “normais”, pois cada um tem seu talento próprio.
Vejam bem, notem o preconceito colocado nas interpretações das palavras denominando-as ao sabor de quem as menciona. “Meu filho é excepcional! Toca um instrumento como ninguém!” podemos dizer, e, ao mesmo tempo; “Meu filho é excepcional, mas toca um instrumento como ninguém”. Os dois são excepcionais, mas o entusiasmo da primeira colocação é diferente, pois a segunda vem carregada de tristeza e preconceito por não aceitarmos as “diferenças” de ajuste nos padrões exigidos pela sociedade. O que é ser excepcional? Diferente? É percebermos que “talvez” aquele serhumaninho irá depender de nós a vida inteira? Ou não, caso  valorizarmos seu talento e dermos chance a ele de se destacar e calcar um degrau na sociedade em que vive. Então meus amigos? Onde nos encaixamos? No especial, no excepcional, ou no diferente? Não somos “desajustados” algumas vezes? Não cometemos atos insanos? Não machucamos as pessoas muitas vezes sem querer? Ou até querendo?  Somos todos especiais e excepcionais nesta vida onde buscamos o ajuste, o equilíbrio, o avanço intelectual, social e principalmente moral.
 Portanto  quando nos apresentarmos a uma pessoa e percebermos nela algo que nos chama a atenção lembremos de nós mesmos e dos nossos desajustes e tiremos de nossa cabeça as interpretações preconceituosas e maldosas ao ouvirmos que aquele ser é especial, excepcional ou diferente. Somos todos irmãos e precisamos das mesmas chances para crescermos em amor e evolução espiritual.
Paz e amor para todos. Valéria Ribeiro.

Agora vamos admirar um talento de uma pessoa dita "excepcional" no mal dizer da interpretação da palavra.

POEMA DE UM ALUNO DA APAE

ILUSÕES DO AMANHÃ
"Por que eu vivo procurando um motivo para viver, se a vida às vezes parece esquecer de mim?
Procuro em todas, mas todas não são você.
Eu quero apenas viver, se não for para mim, que seja para você...
Mas às vezes você parece me ignorar, sem nem ao menos me olhar, me machucando pra valer.
Atrás dos meus sonhos eu vou correr. Se a vida dá presente para cada um, o meu cadê?
Será que esse mundo tem jeito?
Esse mundo cheio de preconceito?
Quando estou só, preso em minha solidão, juntando pedaços de mim que caiam ao chão, juro que às vezes nem ao menos sei, quem sou.
Talvez eu seja um tolo, que acredita num sonho.
Na procura de te esquecer, eu fiz brotar uma flor para carregar junto ao peito e crer que esse mundo ainda tem jeito. E como príncipe sonhador...
Sou um tolo que acredita, ainda, no amor."

Príncipe Poeta - Alexandre Lemos - APAE
Esse poema foi feito por um aluno da APAE, chamado pela sociedade de excepcional...
Excepcional é a sua sensibilidade!
Ele tem 28 anos e idade mental de 15.

sábado, 21 de maio de 2011

O que queremos para os nossos sereshumaninhos?









Bons momentos para todos!
Queridos amigos sempre nos angustiamos à respeito do futuro de nossos sereshumaninhos, queremos o melhor para eles, mas nem sempre o que achamos ser o melhor é o ideal para o caminho deles. Vivemos buscando opções, regras, alternativas. Muitas vezes nos frustramos diante das escolhas deles. Não posso oferecer melhor orientação, portanto presenteio a todos nós esse maravilhoso conselho para que possamos refletir a respeito de tão difícil tarefa.
Fiquem com Deus. Valéria Ribeiro.


JOVENS DIFÍCEIS


     Terás talvez contigo jovens difíceis para instalar convenientemente na vida.
     Inquestionavelmente é preciso apoiá-los quanto se nos faça possível. Capacitemo-nos, porém, de que ampará-los não será traçar-lhes a obrigação de copiar-nos os tipos de felicidade ou vivência.
     Claro que não nos compete o direito de abandoná-los a si próprios quando ainda inexperientes. Entretanto, isso não significa devamos destruir-lhes a vocação, furtando-lhes a autenticidade em que se lhes caracteriza a existência.
     Sonharemos para nossos filhos, no mundo, invejável destaque nas profissões liberais com primorosas titulações acadêmicas, mas é provável hajam renascido conosco para os serviços da gleba, aspirando a adquirir duros calos nas mãos a fim de se realizarem na elevação que demandam.
     De outras vezes idealizamos para eles a formação do lar em que nos premiem o anseio de possuir respeitáveis descendentes. No entanto, é possível estejam conosco para longas experiências em condições de celibato, carregando problemas e provas que lhes dizem respeito ao burilamento espiritual.
     Às vezes gritamos revoltados contra eles, exigindo nos adotem o modo de ser. Frequentemente, porém, se isso acontece, acabamos por perdê-los em mãos que lhes deslustram os sentimentos ou lhes estragam a vida, quando não os empurramos, inconscientemente, para a furna dos tóxicos ou para os despenhadeiros do desequilíbrio mental com que se matriculam nos manicômios.
     Compadece-te dos filhos que pareçam diferentes de ti.
     Aceita-os como são e auxilia a cada um deles na integração com o trabalho em que se façam dignos da vida que vieram viver.
     Ampara-os sem imposição e sem violência.
     Antes de te surgirem à frente dos filhos de teu amor, são filhos de Deus, cujo Amor Infinito vela em nós e por nós.
     Ainda mesmo quando evidenciem características inquietantes, abençoa-os e orienta-os, quanto possível, a fim de que se mantenham por esteio vivos de rendimento do bem no Bem Comum.
     E mesmo quando não te possam compartilhar do teto e se te afastem da companhia a pretexto de independência, abençoa-os mesmo assim, compreendendo que todos nós, desde que nos vinculamos à ordem e ao trabalho no dever que nos compete, sem prejudicar a ninguém, desfrutamos por Lei Divina o privilégio de descobrir qual é para nós o melhor caminho de agir e servir, viver e sobreviver.
            
Emmanuel/Chico Xavier
Fonte: Livro Na Era do Espírito - Ed. GEEM.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Adulto que agride. Denúncia nele!





Bons momentos para todos!
Olá amigos! Vamos conversar um pouquinho?
Hoje pela manhã vendo as notícias fiquei sabendo que é o dia Nacional contra a exploração e abuso sexual na infância e juventude que foi instituída em 2000. Ontem teve um evento no Municipal com artistas, apresentações de crianças e ONGS interessadas. Não soube nada disso e não sabia sinceramente que existia esse dia chave para despertar nossa atenção para o problema.
Uma data comemorativa estabelecida previamente tem seu papel de “despertamento” mobilizando as pessoas para pelo menos pensar a respeito. Acho válido. Apenas penso que todos os dias deveriam ser de “despertamento” para esses problemas sociais principalmente esse tão cruel e covarde. O mais engraçado que datas comemorativas com objetivos “consumistas” são chamadas com antecedências de se espantar chamando todo mundo para “as compras” e as datas comemorativas em benefícios às ações sociais são tímidas na mídia e muitas vezes só são comunicadas quando já passaram, mostrando aquele “eventozinho” já acontecido. Foi o caso dessa em questão. Enfim...
...maltratar, abusar, ameaçar, intimidar, descuidar, abandonar uma criança é a maior covardia que um adulto pode praticar. Vemos muitos abusos com animais inocentes, mas de uma forma ou de outra eles trazem seus instintos defensivos intrínsecos que os fazem reagir bravamente contra a crueldade infame.
Mas, o homem apesar de inteligente, racional e capaz, é o único animal que, enquanto na infância, não possui essa capacidade defensiva intrínseca.  Pode nos espantar essa afirmação, mas é a verdade. O ser humano não tem defesa nenhuma quanto ao abandono e aos maus tratos na infância, pois apesar de sua “bagagem reencarnatória” (para quem acredita é claro) sua mente nebulosa na memória e seu corpo material desprovido de força e mobilidade, lhe “intimida” quanto às reações dando votos imensuráveis de confiança aos seus “cuidadores”. E essa é a maior covardia que se tem diante dos olhos; o abuso dessa confiança “cega” que a infância trás e demonstra aos seus algozes. Como abusar de quem não se defende? Não se sustenta? Não sabe o que fazer? Está ali a mercê daqueles adultos, não conhece mais nenhum caminho a não ser “o rumo da rua” enchendo os sinais, calçadas com seus abandonos e dando de presente seus futuros para os traficantes da vida. Sabemos que muitas vezes há uma reação em cadeia que envolve esses agressores “foram agredidos então agridem”, mas isso não pode ser justificativa, pois ao longo de sua vida em amadurecimento pode haver oportunidade para o raciocínio a respeito do fato e o despertamento do “Não quero para o outro o que não gostei para mim” é preciso por fim nessa roda cruel através da educação eficiente e eficaz no resgate destas crianças e dos adultos envolvidos ou não com o problema. As datas comemorativas educativas, sociais e de despertamento de conduta, precisam urgentemente de uma divulgação mais “agressiva” para que sua atenção seja vista ouvida e aprendida por todos.
Nós precisamos denunciar! Mesmo que anonimamente quando observamos esses abusos. As instituições escolares precisam estar atentas para o comportamento das crianças que mesmo amedrontadas dão demonstrações de que isso está acontecendo, pois modificam seus comportamentos demonstrando timidez, queda de rendimento, agressividade com os colegas, falta de apetite, sensibilidade etc. Existe um número de telefone 100 que se pode denunciar anonimamente. Precisamos ajudar as crianças, defende-las desses adultos equivocados e perdidos.
Muitas mães fecham os olhos para esse problema para não perder o parceiro, mas que “parceiro” é esse que abusa de um ente querido de sua companheira? Muitas mães confiam nos pais de suas filhas e quando separados confiam cegamente em deixa-las com eles nas tradicionais visitas. Precisamos ter cuidado (não exagerado), mas cuidadoso com nossas crianças.
Mobilização total contra esses abusos. Vamos usar o faceboock, Orkut, twitter e todos os meios possíveis para distribuir essa conscientização. Não só a favor dessa campanha, mas por todas as outras.
O que você já está fazendo?  
Paz e muito amor para vocês. Valéria Ribeiro. 

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Educação

Bons momentos para todos!
Queridos, nem preciso falar nada. Educação é a resposta. É a solução. É o acordar para a vida plena, saudável e justa. Fiquem com Deus. Valéria Ribeiro.






Educa o terreno e terás o pão farto.
Educa a árvore e receberás a bênção da fartura.
Educa o minério e obterás a utilidade de alto preço.
Educa a argila e plasmarás o vaso nobre.
Educa a inteligência e atingirás a sabedoria.
Educa as mãos e acentuarás a competência.
Educa a palavra e colherás simpatia e cooperação.
Educa o pensamento e conquistarás a ti mesmo.
Sem o alfabeto anoitece o espírito.
Sem o livro falece a cultura.
Sem o mérito da lição a vida seria animalidade.
Sem a experiência e a abnegação dos que ensinam, o homem não romperiam as faixas da infância.
Em toda parte, vemos a ação da Providência Divina, no aprimoramento da Alma Humana.
Aqui é o amor que edifica. Além, é o trabalho que aperfeiçoa.
Meus amigos, a Terra é a nossa escola milenária e sublime.
Jesus é o Nosso Divino Mestre.
O espiritismo sobretudo, é a obra de educação.
Façamos da educação com o Cristo, o culto de nossa vida, para que a nossa vida possa educar-se e educar como o Senhor, hoje e sempre.
Emmanuel/Chico Xavier Livro Luz Bendita.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Divulgando pérolas! Vamos salvar o nosso Planeta?



Bons momentos para todos!
Olá pessoal! Não poderia deixar vocês sem saber o que esses sereshumaninhos pensam sobre o nosso Planeta e o seu futuro. Prestando atenção no que eles concluíram, podemos pensar no que nós estamos fazendo com esse Planeta Azul maravilhoso cuja as consequencais provavelmente ELES irão padecer. Paz e fiquem com Deus.


UM PLANETA COM UM FUTURO MELHOR 

     Este ano estamos trabalhando um projeto chamado : "Construindo o saber". Esse nome nos dá a ideia de estarmos construindo o nosso conhecimento, de estarmos nos educando, mudando nossos pensamentos e com isso, nossas atitudes.
          Começamos, estudando sobre o Universo. Essa criação magnífica que é uma obra de Deus. Mergulhando no Universo, descobrimos os planetas. Resolvemos aprofundar o estudo em um desses planetas, chamado PLANETA TERRA.
          O PLANETA TERRA é a nossa morada. Refletindo sobre ele, percebemos que houve muitas mudanças desde que foi criado. Achamos que ele era ainda mais bonito, pois antigamente as pessoas sabiam respeitar o nosso Planeta.
          Estamos na época do consumismo, onde nos preocupamos muito em "ter" e nos esquecemos de "ser". Se pararmos para pensar, antigamente não precisávamos de tantas coisas que temos hoje. Será que nos dias de hoje, precisamos realmente de tudo isso?
          Como seriam os pensamentos das pessoas antigamente? Pois antes, não víamos tantos rios poluídos, tantas árvores cortadas, tanta poluição no ar e também no solo.
          Hoje tudo isso está muito claro para nós, basta observarmos com os olhos do coração.
          O lixo é um problema sério que precisa ser analisado e modificado. Estudando sobre ele, percebemos que se não tomarmos cuidado e mudarmos nossas atitudes, poderemos destruir o nosso Planeta. Ainda temos pessoas que se preocupam com isso.
          Aqui em nossa cidade, está sendo criada uma fábrica para reciclar o lixo seco, achamos que isso vai ser muito bom, pois é uma iniciativa para preservar o nosso PLANETA. 
          O lixo é fabricado por todos nós. Portanto, cabe a cada um, fazer sua parte para que ele não venha a ser um problema para o nosso PLANETA. Precisamos de um PLANETA LIMPO, PRESERVADO, COM MUITA NATUREZA, ASSIM COMO ELE FOI CRIADO.
          Ainda a tempo de salvarmos o nosso PLANETA e com isso, garantir a nossa sobrevivência. Basta entendermos que a nossa vida depende da sua preservação.


Texto dos alunos do 4º ano da Escola  Eurípedes Barsanulfo - Sacramento/MG ano 2010 - Projeto Pedagógico Construindo o Saber. Fonte: Livro Construindo o Saber - Editora Esperança e Caridade.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Vida sim, Drogas não!






Bons momentos para todos!
Queridos amigos, hoje gostaria de conversar com vocês sobre essas devastadoras drogas que são o CRACK e agora a mais nova bomba o OXI.
As drogas sempre estiveram presentes na vida dos seres humanos, desde a idade da caverna onde já se drogavam os homens com plantas desconhecidas e experimentadas dando a eles coragem e força para os enfrentamentos e intempéries como o frio, a fome, o medo, a escuridão, as dores. Da papoula ao oxi muitos caminhos foram traçados levando-as à tira colo, seja para as guerras, seja para os laboratórios em busca de curas. O homem sempre procurou fugir de si mesmo nos enfrentamentos difíceis e também em busca do poder através das experiências infames dos combates dominadores. E a busca materialista então? O que dizer dos enriquecimentos ilícitos com a explosiva dependência dos frágeis consumidores. E se começa na rodinha das amizades inadequadas, nas festinhas adolescentes de autoafirmação, nas noitadas dos jovens rebeldes e aventureiros, nas boemias dos adultos que fogem das rotinas estressantes, termina-se na sarjeta angustiante.
A droga se apossa e os aliciadores e traficantes se enchem de dinheiro e carma. E a roda continua nas tentativas de tratamentos, decadências, destruições, suicídios e mortes prematuras numa roda frenética, inconsequente e incontrolável.
Quando olho as crianças e jovens jogados nas calçadas aos montes onde os pedestres passam como se fossem invisíveis me pergunto: - Como pode tanta mobilização para copa do mundo e olimpíadas em construções monumentais e olímpicas em sua agilidade e providência com tanta miséria diante de nossos olhos?


Como distrairmos e entretermos nossas crianças se elas estão desprotegidas e largadas em escolas inadequadas particulares ou não, em companhias suspeitas onde sofrem bullings e são intimidados em suas escolhas. As drogas estão aí cada vez mais poderosas e as autoridades juntamente com a população preocupados com “competições e festividades”. Onde estão as clinicas de reabilitação?
Onde estão os órgão que se organizaram para atender os viciados sem condições? Onde estão os pais que se preocupam com o abajur da sala de estar esquecendo que a criança precisa de orientação, apoio e educação?
Onde estão os professores que não fazem projetos educativos e explicativos a respeito das drogas e suas consequências desde a educação infantil até a faculdade? Onde estão os laboratórios que despejam cada vez mais “drogas” no mercado deixando a humanidade cada vez mais dependente desses medicamentos que também são maléficos ao organismo quando usados inadequadamente, pois também são “drogas” que causam dependências?
Cadê as campanhas religiosas que ao invés de ficarem competindo entre si deveriam unir-se num trabalho antidrogas, levando a palavra do Cristo puro e amoroso? Por que não derrubam os templos e não constroem centros de apoio? Desfaçam-se das “relíquias” dogmáticas e contratem profissionais, comprem ambulâncias, formem uma corrente de amor contra esse mal que destrói nossos sereshumaninhos que serão o futuro da nossa nação, do nosso Planeta. Orientem mais as mães resgatando o amor maternal para que não priorizem a aventura em detrimento da responsabilidade com o ser que gerou e pariu.
Eduquem a população a respeito da necessidade da prevenção à maternidade precoce e os cuidados necessários a ela caso não tenha sido possível evita-la.
Vamos olhar aqueles “invisíveis” seres adormecidos nas calçadas da vida vítimas do desamor e adotados pelo terrível traficante.
Vamos acordar para nossas crianças e jovens que estão vulneráveis a decadência descontrolada das drogas.
Vamos salvá-las dando um basta nesta nefasta devastadora que nasceu, cresceu e se criou alimentada pelo nosso descaso. A DROGA.
E agora? Agora vem o rock in Rio.
Paz e muito amor para todos. Valéria Ribeiro.

terça-feira, 3 de maio de 2011

O que você quer ser quando crescer?




Bons momentos para todos!

Primeiro vamos nos deliciar com essa pérola...

VERBO SER
QUE VAI SER QUANDO CRESCER?
VIVEM PERGUNTANDO EM REDOR.
QUE É SER?
É TER UM CORPO, UM JEITO, UM NOME?
TENHO OS TRÊS. E SOU?
TENHO DE MUDAR QUANDO CRESCER?
USAR OUTRO NOME, CORPO E JEITO?
OU A GENTE SÓ PRINCIPIA A SER QUANDO CRESCER?
É TERRÍVEL? DÓI? É BOM? É TRISTE?
SER: PRONUNCIADO TÃO DEPRESSA, E CABE TANTAS COISAS.
REPITO: SER, SER, SER, ER, R.
QUE VOU SER QUANDO CRESCER?
SOU OBRIGADO(A)? POSSO ESCOLHER?
NÃO DÁ PRA ENTENDER.
NÃO VOU SER.
NÃO QUERO SER.
VOU CRESCER ASSIM MESMO.
SEM SER.
ESQUECER.
Carlos Drummond de Andrade. BomtempoII.

Olá pessoal?
Vamos conversar um pouquinho?
Gostaria de dizer para vocês que em toda a minha vida fiquei a perguntar por que as pessoas em geral e principalmente os pais se preocupam tanto em saber de uma criança o que ela vai ser quando crescer. Pensem! Não fazemos sempre esta pergunta quando vamos falar com os pequenos? Será que é por falta de assunto ou porque queremos saber mesmo, para ver se aquela criança já pensou a respeito?
– O que você quer ser quando crescer? O que você vai ser quando crescer? O que você gostaria de ser quando crescer? Dependendo de quem pergunte pode ser umas dessas que citei. E as respostas? Claro que os pequenos irão responder aquilo que mais lhe agrada em sua vivência ou atendendo aos “estereótipos” manda um desejo que não é seu e sim reproduzido pelos que os rodeiam.
Desde já, colocamos problemas na cabeça de nossos sereshumaninhos, dando-lhes responsabilidades que nem eles mesmo sabem.
– “Quero ser policial”, diz um...
- “Quero ser bailarina”, diz outra...
Na verdade muita estrada vem pela frente e nem policial, nem bailarina talvez conseguirão ser, pois que suas vivências e suas influências vão delimitando suas escolhas. Mas a angústia fica e os caminhos vão sendo traçados nas dúvidas de “Ser alguém”.
Sou Pedagoga e sempre fui contra o direcionamento que é imposto aos educandos na cobrança da responsabilidade futura, sem nem mesmo eles terem a oportunidade em “experimentar” em suas experiências as opções. Sei que é difícil, pois implicaria numa Pedagogia dinâmica onde o valor da vida, o amor e a felicidade estivessem em primeiro plano sendo abordados concomitantemente com as disciplinas curriculares. E isso dependeria de projetos dinâmicos, inteligentes e agradáveis para que os educandos possam externar seus pensamentos, vontades e atitudes. Não é fácil administrar isso não e as escolas não estão preparadas para isso. Seria uma Pedagogia do amor e da vivência. Da troca e da experimentação aonde os pequenos iriam formando seus “desejos” naquilo que experimentam.
E a pergunta vai sendo feita e as respostas vão sendo mudadas. Para uns a resposta é uma, para outros a resposta é outra e a criança em sua inocência vai “sacando” e dando o prazer da resposta certa para a pergunta “errada”.
– O que você neste momento pretende ser quando crescer? Deveria ser a pergunta a ser feita, caso não tivéssemos outra coisa para perguntar, pois é mais fácil colocar um problema na cabeça da criança do que “pegar” para sim o probleminha dela numa pergunta mais saudável do tipo:
- Olá! Você quer saber alguma coisa?
- Oi! Você está legal?
- Tudo bem? Tem alguma pergunta que queira saber?
- Como vai?  Eu gostaria de saber do que você gosta.
- Bom dia! Boa tarde! Boa noite! Qual é o seu super-herói preferido?...
Conversar com criança é difícil mesmo, então perguntar o que ela quer ser quando crescer é mais fácil. Ela vai responder qualquer coisa e ficará com a “pulga atrás da orelha” e nós sairemos satisfeitos sem nos preocupar com essa questão.
Uma vez eu disse lá em casa que queria casar com um pipoqueiro, pois adorava pipoca e comeria quanto quisesse sem pagar...Veja a ingenuidade...comer bastante sem pagar.
A criança pensa que “ser alguém quando crescer” é simples assim, até que começa a perceber as dificuldades e as mudanças em seus gostos, ideias e escolhas. Só não podemos compactuar com as escolhas erradas pelas quais fomos responsáveis em estimulá-las. Profissões erradas e frustrantes, cursos intermináveis e desgastantes, caminhos longos percorridos e jogados fora pela simples razão em não terem sido orientados a aprenderem a escolher valorizando a escolha no bem-estar e na realização pessoal.
Não devemos nos preocupar em saber o que a criança quer ser quando crescer. Ela não cresceu ainda e tem toda a vivência infantil, adolescente e jovem até chegar lá. A escolha será dela, pois o futuro é dela.
Paz e amor para todos. Valéria Ribeiro.