quarta-feira, 18 de maio de 2011

Adulto que agride. Denúncia nele!





Bons momentos para todos!
Olá amigos! Vamos conversar um pouquinho?
Hoje pela manhã vendo as notícias fiquei sabendo que é o dia Nacional contra a exploração e abuso sexual na infância e juventude que foi instituída em 2000. Ontem teve um evento no Municipal com artistas, apresentações de crianças e ONGS interessadas. Não soube nada disso e não sabia sinceramente que existia esse dia chave para despertar nossa atenção para o problema.
Uma data comemorativa estabelecida previamente tem seu papel de “despertamento” mobilizando as pessoas para pelo menos pensar a respeito. Acho válido. Apenas penso que todos os dias deveriam ser de “despertamento” para esses problemas sociais principalmente esse tão cruel e covarde. O mais engraçado que datas comemorativas com objetivos “consumistas” são chamadas com antecedências de se espantar chamando todo mundo para “as compras” e as datas comemorativas em benefícios às ações sociais são tímidas na mídia e muitas vezes só são comunicadas quando já passaram, mostrando aquele “eventozinho” já acontecido. Foi o caso dessa em questão. Enfim...
...maltratar, abusar, ameaçar, intimidar, descuidar, abandonar uma criança é a maior covardia que um adulto pode praticar. Vemos muitos abusos com animais inocentes, mas de uma forma ou de outra eles trazem seus instintos defensivos intrínsecos que os fazem reagir bravamente contra a crueldade infame.
Mas, o homem apesar de inteligente, racional e capaz, é o único animal que, enquanto na infância, não possui essa capacidade defensiva intrínseca.  Pode nos espantar essa afirmação, mas é a verdade. O ser humano não tem defesa nenhuma quanto ao abandono e aos maus tratos na infância, pois apesar de sua “bagagem reencarnatória” (para quem acredita é claro) sua mente nebulosa na memória e seu corpo material desprovido de força e mobilidade, lhe “intimida” quanto às reações dando votos imensuráveis de confiança aos seus “cuidadores”. E essa é a maior covardia que se tem diante dos olhos; o abuso dessa confiança “cega” que a infância trás e demonstra aos seus algozes. Como abusar de quem não se defende? Não se sustenta? Não sabe o que fazer? Está ali a mercê daqueles adultos, não conhece mais nenhum caminho a não ser “o rumo da rua” enchendo os sinais, calçadas com seus abandonos e dando de presente seus futuros para os traficantes da vida. Sabemos que muitas vezes há uma reação em cadeia que envolve esses agressores “foram agredidos então agridem”, mas isso não pode ser justificativa, pois ao longo de sua vida em amadurecimento pode haver oportunidade para o raciocínio a respeito do fato e o despertamento do “Não quero para o outro o que não gostei para mim” é preciso por fim nessa roda cruel através da educação eficiente e eficaz no resgate destas crianças e dos adultos envolvidos ou não com o problema. As datas comemorativas educativas, sociais e de despertamento de conduta, precisam urgentemente de uma divulgação mais “agressiva” para que sua atenção seja vista ouvida e aprendida por todos.
Nós precisamos denunciar! Mesmo que anonimamente quando observamos esses abusos. As instituições escolares precisam estar atentas para o comportamento das crianças que mesmo amedrontadas dão demonstrações de que isso está acontecendo, pois modificam seus comportamentos demonstrando timidez, queda de rendimento, agressividade com os colegas, falta de apetite, sensibilidade etc. Existe um número de telefone 100 que se pode denunciar anonimamente. Precisamos ajudar as crianças, defende-las desses adultos equivocados e perdidos.
Muitas mães fecham os olhos para esse problema para não perder o parceiro, mas que “parceiro” é esse que abusa de um ente querido de sua companheira? Muitas mães confiam nos pais de suas filhas e quando separados confiam cegamente em deixa-las com eles nas tradicionais visitas. Precisamos ter cuidado (não exagerado), mas cuidadoso com nossas crianças.
Mobilização total contra esses abusos. Vamos usar o faceboock, Orkut, twitter e todos os meios possíveis para distribuir essa conscientização. Não só a favor dessa campanha, mas por todas as outras.
O que você já está fazendo?  
Paz e muito amor para vocês. Valéria Ribeiro. 

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