quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Olá!




Bons momentos para todos!
Queridos amigos estive uns tempos afastada sem postar nada por aqui. Não pensem que abandonei minha “criança”, não é isso. Estive apenas mais dedicada aos objetivos que me chamavam no parasereshumanos por estar em um momento voltado para inspirações mais internas, doutrinárias e íntimas. Estive por um tempo maior inteiramente focada na leitura, na análise e na experimentação do que assimilava e na construção estrutural da prática em si.
Minha dedicação me exigiu tempo e exclusividade não me permitindo inspirações outras. Assim, precisei “dar um tempo”, como dizem por aí. Não poderia de forma alguma postar aleatoriamente com assuntos desinteressantes e vulgares, minha responsabilidade e ética não me permite tal irresponsabilidade. Mas, meu interior me chama a esclarecer e a informar o porquê da minha ausência aqui com vocês.
Devo dizer que uma obra literária me chama diariamente a que me dedique com paciência, mas devo confessar que me esquivo e atraso sua conclusão. Sou um pouco assim, tenho dificuldades com a disciplina da rotina e custam-me muito as funções que me fazem sentir “domesticada” tenho espírito livre, sendo angustiante para mim, ficar a mercê de algo que me prenda em horários previamente fixados. Mas, isso é outra coisa. Na verdade o que queria dizer é que não estou num momento diria pedagógico e sim transcendental em sua forma íntima e profunda de ser. Numa busca interior, e, por causa disso, as inspirações voltadas para as experiências que nosso bloguinho serhumaninho pede me falham no momento. Não posso dar meus depoimentos, colocar minhas ideias e minhas sugestões com relação aos pequenos e suas necessidades neste momento. Por isso, peço perdão aos meus leitores, solicitando paciência e compreensão com este meu momento de ausência.
De qualquer forma, posso dizer que meu instinto maternal, meus sentimentos de carinho com as crianças e seu mundinho estão hibernados em minha alma e que a qualquer momento podem acordar para contribuirem carinhosamente e humildemente com meus companheiros de luta.
Para terminar, dedico a vocês meus amores, esse versinho mal versado de momento, que busquei no fundo do meu coração para deixa-los contentes.

Minha alma pede socorro,
Não socorro de ajuda, mas socorro de ajudar.
Meu coração pede respostas,
Não respostas para dúvidas, mas respostas para acalmar.
Meus olhos pedem belezas,
Não belezas para embelezar, mas belezas para alegrar.
Meus pés pedem caminhos,
Não caminhos para andar, mas caminhos para guiar.
Minha boca pede comida,
Não comida para comer, mas comida para alimentar.
Minhas mãos pedem trabalho,
Não trabalho para ganhar, mas trabalho para colaborar.
Meu colo pede calor,
Não calor para esquentar, mas calor para embalar.
Minha alma clama por amor,
Não amor para o prazer, mas o amor para amar, ajudar, acalmar, alegrar, guiar, alimentar, colaborar, embalar e assim continuar a amar, amar e amar.
Paz e muito amor para todos. Valéria Ribeiro.