domingo, 3 de julho de 2011

Crianças sob o jugo das drogas. O que podemos fazer por elas?


Bons momentos para todos!
Queridos amigos andei nestes dias um pouco fechada em meus pensamentos sem a inspiração necessária para as reflexões que por vezes faço aqui. Estive concentrada em meus pensamentos preocupada com as crianças envolvidas no mundo do crack mantendo-os voltados para esse questionamento. Sei que já falei sobre isso em outras ocasiões, mas neste momento é o que me envolve.
Tenho acompanhado a ação do governo para dissolver as “cracolândias” recolhendo as crianças e abrigando-as para cuidados e tratamento. Fiquei muito feliz com isso já que me angustiava ver tantas crianças soltas nas ruas drogadas, abandonadas e na miséria. Também achei muito boa a decisão de se “punir” os responsáveis chamando-os ao compromisso com esses menores soltos nas ruas. Sei que muitas vezes foge ao controle dos responsáveis essa responsabilidade não por desamor propriamente dito, mas por completa falta de orientação e “educação” social. Apoio sim essa "convocação". Podemos dizer que isso é o efeito da chamada “corrente desgovernada” que passa de pais para filhos a ignorância desse descontrole educacional. Quero mesmo fazer parte dessa ação ao não abandono, não drogas, não desajuste infantil. Como Pedagoga posso voluntariamente ajudar um pouquinho nessa ação doando parte do meu tempo nesses lares improvisados de recuperação. É o que estou procurando fazer, mas passamos pelas chamadas burocracias da lei e principalmente pelo reajuste mental para que o compromisso não seja provisório e vunerável.
 Repetindo, o principal motivo de a criança ser “adotada” pelos traficantes é a desestrutura emocional causada pelo desajuste familiar que fica frágil pela falta de apoio educacional. Nos lares desestruturados elas encontram brechas para que a sua atenção se volte para o “bem estar” das sensações adquiridas com o efeito da droga. A felicidade que não tem no lar, encontra na rua, mesmo que falsa curta e maligna. Isso não importa para ela, até porque ela não entende, pois terá mais e mais “quando quiser”.
Os programas de recuperação quando sérios apoiam desde o recolhimento até o reajustamento dessa criança na sociedade. É disso que estou falando, continuidade na ação. Sabemos que essas ações não são de interesses prioritários dos órgãos governamentais, mas também sabemos que os nãos governamentais se interessam por essas ações e temos muitas ONGS envolvidas nessa luta. Não fazem mais por causa da burocracia envolvendo todo o processo em torno do menor. Recolher, cuidar, proteger e encaminhar um menor exige muito esforço, pois as leis na verdade não favorecem e nem facilitam isso. Por um lado é positivo, pois protege a criança dos mal intencionados, mas por outro lado, desprotege a criança que poderia ter mais apoio das entidades sérias.
Bato nesta tecla por me preocupar tanto. Morava no interior e quando vim morar na metrópole me espantei com tanta criança solta a deriva nas ruas. Sujas, largadas, esmolando, dormindo nas calçadas ao relento. Fiquei espantada e emocionalmente abalada com tanto abandono. Não quero dizer com isso que vivia na maravilha do perfeito, não é isso, onde morava também existia miséria, abandono e drogas. Mas, não assim tão explícito nu aos olhos. Penso que, quando a população passa inerte ao que sua visão periférica lhe mostra de ruim, é porque os corações estão resfriados, doentes mesmo ao que se refere à sensibilização social. E não só as crianças estão em abandono, os idosos também. Vi outro dia na cidade um idoso dormindo na grama em plena Avenida Chile e as pessoas passando prá lá e prá cá incluindo eu insensíveis ao que viam de rabo de olho, pois o olhar tende para frente. O que fazer? Não sabia. A quem chamar? Não sabia e continuei meu caminho até concluir o meu objetivo ali. Fiquei triste comigo mesmo, mas o que fazer? Entendo que algumas pessoas pensavam como eu. Por isso a necessidade da educação popular, pois até para fazer o bem, precisamos ser informados como. É triste, pois a história do bom samaritano que Jesus nos contou, ficou longe de nossas mãos pela burocracia que a vida nos impõe e com passividade aceitamos. Quero criar mais coragem para ser uma a mais na luta pela paz e pela solidariedade criando coragem para estar à cima das dificuldades exigidas pelas “leis que dificultam” às ações voluntárias. Criemos coragem para tanto.
Em trabalhos mediúnicos recebemos essas mensagens. Vale muito ler, meditar e quem sabe mudar nossos pensamentos perante as responsabilidades que temos com nossos irmãos, principalmente os desvalidos.
 Amados irmãos nesta data considerada fraterna, lembremo-nos dos nossos irmãos abandonados, esquecidos, doentes, presos em suas angústias. Olhem as ruas frias que acomodam tantas almas esquecidas e que certamente estão distantes desta data. Olhem irmãos queridos com amor o faminto, não se prendam aqueles que serão ajudados sempre mesmo que deficientes e necessitados, olhem os aflitos da rua, da rua escura que encontram portas fechadas, rostos fechados, janelas fechadas, eles batem sempre a porta de seus corações. Não se esqueçam desses aflitos, senhores. Que a paz reine nesta data e que as festas sejam de amor ao próximo verdadeiramente. (um amigo de vocês que muito ama a Humanidade) (proximidade do Natal)
Caros amigos boa noite, estou aqui para falar a vocês de uma coisa muito importante, falo das crianças. Estudar é bom, trabalhar é bom, mas devemos sempre nos lembrar dos irmãos que voltam para cumprir as suas consequências e as crianças multidões de espíritos em dívidas. Mas nós, nós podemos ajudá-los, ajudar a resgatar estes espíritos encarnados na infância sofrendo os resgates merecidos, mas a Misericórdia Divina nos pede nossa influência para ajudá-los. Vamos olhar nossas crianças abandonadas, infelizes, maltratadas, espíritos a caminho, espíritos infelizes, que com amor com ajuda, conseguirão seus resgates com mais facilidade. Vamos olhar nossas crianças, almas tristes e infelizes, espíritos a caminho. Vamos amá-las e resgatá-las. Que a paz de Jesus esteja em seus corações. (Um amigo da casa).

Amigos cuidem das crianças, elas estão necessitadas. Vão a orfanatos sim, mas lá elas estão acolhidas. Olhem as crianças da rua, abandonadas, exploradas, viciadas.
Amigos percebam que são espíritos a caminho, percebam que muitas delas estão em suas últimas oportunidades para avançar agora neste Planeta de provas e expiações. Amigos olhem as crianças da rua, olhem as crianças abandonadas. Elas são como cães em busca de carinho roçando as pernas de quem passa. Irmãos, não passem adiante sem olhar para os lados. Podemos nos refugiar nas cidades calmas, mas lá também existem crianças abandonadas com lares, mas abandonadas, fogem para a rua em busca de paz, fogem das surras, fogem dos abusos. As crianças, espíritos às vezes velhos, maduros, mas infantis, perdidos que não souberam aproveitar as oportunidades das reencarnações. Amigos olhem as crianças, seres abandonados como feras enjauladas que esperam alimento, que não querem caçar, que não querem a violência, mas para sobreviverem encontram na violência a porta para a solução dos conflitos. São crianças que não têm pais, são crianças que não têm carinho, que por causa disso terão as suas oportunidades jogadas no lixo da esquina. Amigos busquem a caridade, deem as mãos a essas crianças. Estou na rua sempre a acompanhar o sofrimento delas, fico procurando ajudar, mas não consigo, elas não têm orientação e suas sintonias são prejudicadas pela necessidade de sobrevivência. Peço a ajuda de todos. Vamos resgatar essas crianças. Um amigo preso ainda na terra por ser preocupado com as crianças. Também fui uma criança abandonada. Rui.

Paz e muito amor para todos. Valéria Ribeiro.