terça-feira, 25 de setembro de 2012

Amigo imaginário. Ou não?





Bons  momentos para todos.

Amigo imaginário. Quem não o teve ou ainda o tem?
Por volta dos dois anos, quando se desenvolve a linguagem é comum nos depararmos com cenas onde vemos nossa criança a tagarelar com o “invisível”. Para nós, não para ela.

Praticamente todas as crianças têm um amigo imaginário ou até mesmo mais de um. É natural e pode perdurar até os sete anos mais ou menos. 

Observam-se mais atentamente nas crianças solitárias, que sofreram traumas recentes e naquelas cujos pais se separaram, pois é uma forma de fuga e busca por companhia confiável.
Para a psicologia a criança “cria” o amigo imaginário como forma de proteção emocional, defesa pessoal e treinamento inconsciente da convivência, principalmente àquelas que não possuem relacionamentos constantes com crianças da mesma idade.

 "Antes de ter um amigo de carne e osso, a criança precisa treinar a experiência da amizade", diz o psicanalista Enrique Mandelbaum, especialista no tema. "Se as ações forem simuladas antes de realizadas, o desafio de conviver é facilitado."
Pesquisas mais recentes indicam que aquelas crianças que convivem com companheiros invisíveis desenvolvem antes suas capacidades psicológicas e linguísticas, e tendem a ser melhores alunos.
Para os espiritualistas, neste período a criança está espiritualmente convivendo entre os dois mundos visível e invisível e o seu amigo imaginário pode ser simplesmente um espírito amigo, protetor ou familiar que se apresenta com pretensões apaziguadoras e solícitas preenchendo o vazio emocional da criança.

O amigo imaginário pode persistir por mais tempo quando a criança não consegue se libertar de sua insegurança ou mesmo porque é médium, mas nem toda criança que tem um amigo imaginário é médium, pois isso só se observa se persistir na adolescência e juventude. Não entrando no mérito da questão nem querendo deturpar os conceitos da psicologia, precisamos estar atentos para as possibilidades sem fazer apologia religiosa, nem científica. Na verdade o amigo imaginário é realidade nas “melhores famílias” e não podemos ignorar.
Podemos trazer a tona o conhecido terror noturno, onde atentamos para a possibilidade das convivências imaginárias adentrarem o inconsciente tornando-se parte dos temores infantis, mas nesse caso o amigo imaginário torna-se “inimigo perseguidor”, mas isso é assunto para outra ocasião. 

Tenho exemplo em minha casa comigo mesma quando via pessoas que só eu via, mas que não se comunicavam, apenas estavam presentes. Perdurou por um tempo e depois sumiram.
Minha filha mais nova com aproximadamente três anos brincava intensamente com seu amiguinho imaginário ou invisível e tinha até nome que no seu linguajar entendíamos com sendo “Cuaximi” e ela detalhava as brincadeiras, falava, gesticulava e era feliz. Perguntávamos naqueles momentos onde o Cuaximi estava e ela sempre apontava sorrindo. Por volta dos cinco anos não ouvimos mais falar dele.
Uma conhecida também relatou que sua filha de três anos brincava e dialogava com um amigo imaginário e quando resolveram perguntar com quem ela falava, ela disse que era com a vovó deixando todos surpresos, pois a filha não conheceu a avó e mostrando algumas fotos a filha ela identificou a foto da avó.  

Amigos com benefícios.

Para os pais, flagrar o filho no meio de um "monólogo exterior" pode surpreender, mas os especialistas garantem: é normal, saudável e aconselhável. Inclusive, Roberto Andersen, educador brasileiro membro da Academia de Ciências de Nova York, adverte que limitar a imaginação (o que inclui dizer "acabou esse tal de amigo imaginário!") é um incentivo ao déficit de atenção, déficit de cognição e memória parcial. Se você achou a opinião de Roberto muito radical, saiba que Freud, pai da psicanálise, e Piaget, papa da pedagogia, também defendiam que, por via das dúvidas, era melhor que o companheiro invisível participasse do jantar. 

Para os pais o melhor é tratar com naturalidade não supervalorizando nem desvalorizando o fato. Estimular a criança a deixar, esquecer ou ignorar o seu amigo imaginário pode prejudicar a naturalidade com que a criança encara o fato, trazendo problemas de insegurança e timidez na criança diante dos relacionamentos futuros dela. O melhor mesmo é aguardar que essa fase passe e caso não passe observar com atenção buscando um profissional adequado, não ignorando a possibilidade mediúnica e nesse caso deve-se procurar também orientação espiritual.
Na esquizofrenia, na solidão, na rejeição, no pânico, nos que sofrem bullyng pode-se observar os diálogos solitários, onde podem ser nocivos acarretando consequencias perigosas como isolamentos severos, autopunições ou mesmo suicídios. Todos esses processos requerem urgentes providências.


Para os que buscaram essa leitura, podem estranhar as possibilidades aqui colocadas, mas não devemos ignorar que somos corpo, mente e espírito e que a medicina hoje não ignora o lado espiritual. Portanto, o que pensamos muitas vezes ser imaginário, pode ser a sensibilidade humana dando possibilidades ao que não quer calar, ou seja o mundo invisível.

Exemplos de médiuns que apresentaram desde a infância a mediunidade:
Chico Xavier (desde os três anos de idade), Divaldo Pereira Franco (desde os quatro anos de idade), José Raul Teixeira (desde a infância) – Fonte: federação Espírita Brasileira.

Paz e muito amor para todos. Valéria Ribeiro.

Para saber mais 
O Brincar e a Realidade
Donald Winnicott, Editora Imago.

A Psicanálise de Crianças
Melanie Klein, Editora Imago.

Nove Estórias
Jerome David Salinger, Editora do Autor.

Náufrago
Direção: Robert Zemeckis. Por causa do Wilson.

Chico Xavier o filme.

Fonte: Revista Super interessante, internet, revista Pais e filhos.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Quando o dever de casa se torna um problema.


Na caderneta da filha um bilhete chamando para conversar. Dona Telma se assusta, afinal sua menina sempre demonstrou uma personalidade tranquila e obediente. O que será? Pensou com preocupação. O pior é que era sexta-feira e teria que esperar até segunda-feira para saber. – Bom! O melhor é relaxar já que Joana não soube ou não quis explicar o motivo. Falou para si mesma e esqueceu. Segunda-feira dona Telma ansiosa vai à reunião com a orientadora pedagógica da escola e com surpresa ouve dela que a sua Joana não fazia os deveres de casa e que isso a estava prejudicando muito, tanto no ideal entendimento dos conteúdos, quanto em notas, pois eram pontos complementares na média. 

 Dona Telma ficou envergonhada ao ouvir da orientadora a indagação sobre a sua fiscalização e ao seu acompanhamento nos estudos da filha e também sobre a falta da presença dela nas reuniões da escola que contribuiu para que não estivesse ciente do fato. 

 Dona Telma trabalhava muito e não tinha tempo para as reuniões da escola, mas sempre esteve de olho nos boletins, onde observava as notas da filha que sempre eram azuis. (Na verdade o que preocupava a professora de Joana era o mau exemplo que ela dava aos colegas). 

 Este é um exemplo que podemos ver constantemente na realidade escolar e que nos faz refletir. O dever de casa é ou não é essencial para o bom andamento no rendimento escolar? Devemos analisar com carinho. 

Tenho esse exemplo em casa com minha filha mais nova e eu como professora, pedagoga e experiente na realidade educacional tenho as minhas dúvidas, pois minha filha sempre foi uma ótima aluna e não fazia os deveres de casa. Confesso que relaxei em não fazer pressão quando ela se recusava a realizar as tarefas de casa e eu debatia com os professores nas reuniões bimestrais em defesa de minha filha. Ela era uma ótima aluna, portanto na minha cabeça não iria forçar uma coisa que poderia fazer com que ela adquirisse aversão aos estudos. Posso dizer, que por outro lado, estimular esse comportamento não foi bom para ela, pois no ensino secundário técnico em uma escola com índice de cobrança rigorosa, o fato dela não ter a disciplina dos estudos, já que os deveres de casa “forçam” um estudo, fez com que ela, pelo menos no começo, tivesse bastante dificuldade de adaptação na rotina dessa nova realidade onde os alunos literalmente precisam completar os estudos dos conteúdos em casa. 

 Esses exemplos são apenas uma maneira de se refletir sobre a obrigatoriedade em fazer ou não os deveres de casa. Penso que muitas vezes os deveres de casa estão mais para preencher a lacuna que fica no ensino das matérias, já que quase sempre elas ficam falhas na prática docente  (porque não dá tempo ou porque o professor não dá conta mesmo) e que também servem para “forçar” o aluno a rever a matéria complementando os estudos. 

 Se a didática do professor for pobre e pouco criativa, os deveres de casa falham por se tornarem maçantes numa rotina infeliz nos estudos dos alunos, que por vezes colam dos colegas as respostas e que quando corrigidas em sala de aula, raras vezes são enriquecidas numa explicação complementar e agradável. Muitas vezes os deveres de casa são repetitivos e retirados de materiais ultrapassados, fora da realidade do aluno.  

Geralmente o dever de casa não é visto como uma tarefa chata quando ele está numa rotina de estudo no sentido de revisão do que foi aprendido, pois assim ele funciona como forma importante de gatilho para uma disciplina de estudo, principalmente quando é didaticamente interessante através de pesquisas e tarefas agradáveis que fazem o aluno pensar, criar e interpretar. 

 Quando o dever de casa é visto como um ato maçante que só serve para que o aluno responda questões enormes ou leiam textos longos e pouco interessantes, faz com que o aluno assimile o momento que dedica ao dever de casa como perda de tempo, onde ele poderia estar brincando ou fazendo alguma coisa de que goste causando uma rejeição, principalmente ao ser cobrado de forma pouco compreensiva. 

O aluno deve compreender a importância daquela tarefa para as suas conquistas futuras. Essa orientação cabe tanto aos professores, quanto aos responsáveis. Cabe aos professores a escolha do material didático onde os deveres de casa estão inseridos e também cabe ao professor não fazer do dever de casa o substituto do seu dever em ensinar, pois ele deve ser um complemento do ensino e não o ensino em si e cabe aos responsáveis orientar quanto a importância de se ter uma disciplina de estudo criando responsabilidade na criança para que ao ser cobrada futuramente tanto do lado profissional, quanto do lado social, nas rotinas exigidas pela vida, ela não encare com dificuldade,  mas sim tenha certeza que pode ser encarada de forma agradável e normal.

Quando o professor adere ao “cuspe e giz” ele finge que ensina e dessa forma o aluno finge que faz o dever dando por consequência uma aprendizagem falseada. Aos pais posso dizer que o dever de casa é importante na criação da rotina de estudos e que o acompanhamento feito por eles é de extrema importância, mas sem estresse já que aprender deve ser agradável e não uma tortura. 

Muitas vezes o psicopedagogo se depara com problemas que os alunos levam para o consultório e que na verdade são apenas crianças indisciplinadas e mal orientadas que por consequência não aprenderam a gostar de aprender gerando “falsos problemas” que basta um olhar mais apurado para perceber que o “help” daquele aluno é por uma orientação positiva que o impulsione para frente no sabor delicioso que é a conquista do saber. 



 Valéria Ribeiro

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Estresse infantil





Bons momentos para todos!

Gostaria de falar sobre um assunto que muitas vezes fica de lado não sendo levado a sério por muitos pais e educadores que é o estresse infantil. Digo que muitas vezes não levamos a sério, por confundi-lo com a birra, as reações malcriadas e mal educadas de nossas crianças, e que sugerem ser consequências de mimos e vontades, que vão adquirindo a partir de quando elas percebem nossas reações preocupadas em lhes satisfazer todos os desejos. Isso também acontece e muito, sendo um causador dessas reações "violentas" a qual gera as chamadas "chantagens infantis" que são aquelas, onde as crianças se jogam no chão, choram sem parar, muitas vezes longamente e sem lágrimas, mas, nos esquecemos de que, por trás desses mimos existem as nossas vontades prevalecendo em nossos pequenos de que eles precisam e "merecem" tudo que supostamente não tivemos, ou porquê não existiam, ou porquê eram outros tempos, ou porquê nossos pais não tinham mesmo condições de nos proporcionar. Ao mesmo tempo, "cobramos" inconscientemente ou não dos nossos pequenos muitas conquistas no campo educacional, social e emocional, pois pensamos nas disputas que terão na vida e no mercado de trabalho, o que eles precisarão conquistar para manter o que nós ensinamos a eles cobiçarem, ou seja, um consumismo exacerbado e um posto sacrificante para alimentar esse consumismo.
Tudo isso gera nos pequenos muita ansiedade e o chamado estresse infantil. Portanto, quem pensa que criança não tem estresse está enganado. A psiquiatria especializada conclui que a infância está sendo encurtada, "pois crianças e adolescentes, atualmente, imitam um modelo de comportamento adulto no modo de se vestir, dançar, agir, e algumas mudanças na vida de um menor podem, sim, levá-lo, ao chamado estresse infantil." Dessa forma, crises no campo emotivo ou financeiro, cobranças exageradas pelo sucesso escolar, disputa entre os familiares, e muita atividade são fatores que possibilitam uma reação físico-emocional, que têm como sintomas, choro abundante, insegurança, ansiedade, medo, agressividade, hiperatividade, isolamento, falta ou excesso de sono ou apetite, dores de cabeça ou de estômago, o chamado "xixi na cama" e outras reações.
  Por ser a doença um distúrbio de comportamento, seu tratamento se dá através da ajuda de um psicoterapeuta cognitivo-comportamental, direcionado não só à criança, mas a toda a família.     



   

 Não nos enganemos quanto aos muito pequeninos, os bebês também têm estresse quando suas mamães despreparadas e ansiosas transferem para eles todas as suas inseguranças, angústias, depressões pós-parto (que é séria e precisa ser acompanhada e tratada) e impaciência por si só, pois muitas vezes a questão de ser mamãe ou papai é uma vaidade que não aguenta o "tranco" da responsabilidade que um novo ser precisa.
Assim minha gente, nossos estresses começam lá na infância se prolongando muitas vezes vida a fora. Vamos prestar mais atenção às nossas crianças permitindo que elas sejam crianças com suas fantasias, seus tempos livres, seus descansos necessários e ao mesmo tempo compreendê-las, orientá-las e não mimá-las tanto com vontades que elas criam a partir das cobranças que nós criamos para elas, puxadas pelas cobranças que criamos para nós.
Perdemos nossas crianças dentro de nós e esquecemos como lidar com nossas crianças que estão cá fora.



Vamos pensar?
A MENINA EM MIM…

Dentro de mim há, todos os dias, 
Uma menina muito pequenina
(falo muito a sério, não estou a sonhar!)
Com quem me dou muito bem,
Com quem gosto de brincar.
Não sei o que é vergonha
Por isso nunca dela me envergonho
Mesmo quando é travessa ou faz maldades.
É em mim que a trago, jamais se escondeu
E todos os dias, a todas as horas,
Sou muito mais Ela do que Eu.
As minhas meninas,
As que pus no mundo,
Zangam-se com ela,
Não sabem amá-la
E ela fica triste, chora e vai-se embora
Mas volta a sorrir mal se esqueçam dela…
E eu também sorrio,
Torno a inventá-la,
Dou-lhe dos meus sonhos,
Dou-lhe a minha voz
E enquanto viver não quero perdê-la
Ou desencantá-la!
Se esta simbiose vos não agradar,
Se acharem imprópria esta cumplicidade,
Ó senhores do Bom Senso e do Lugar-Comum,
Vão ter, queiram ou não, de a aceitar…
É ela quem me tece os dias,
Um a um!
Este poema é de Maria João Brito de Souza
Ganhadora do concurso poema em rede. Portugal. 

Quando deixamos nossas crianças serem crianças, elas conservam essa criança dentro delas a vida toda, não de forma infantilizada, mas de forma calma e equilibrada para que nos momentos críticos da vida a docilidade, inocência e habilidade dessa criança reforce a estabilidade física, psicológica e emocional mantendo o adulto íntegro e racional.


Paz e muito amor para todos. Valéria Ribeiro.

sábado, 19 de novembro de 2011

Crianças e condomínio. O direito de brincar.





Bons momentos para todos!
Queridos amigos estou vivenciando uma experiência bastante interessante como síndica do prédio em que moro. Este condomínio não me é uma novidade já que morei aqui durante muitos anos e passei parte da minha adolescência, juventude e nele vivi minha experiência como mãe iniciante de minha primeira filha e também o nascimento de minha segunda filha, alguns anos depois. É interessante porque posso perceber a involução solidária de muitos moradores que hoje ainda moram no mesmo lugar, mas que estão mais velhos com suas opções atuais.
O mais interessante é que em sua maioria absoluta, casaram, tiveram filhos e criaram seus filhos aqui. Hoje, alguns têm netos que não moram aqui, mas que visitam.
Meu ponto de curiosidade se volta para justamente essa intolerância, impaciência e má vontade que essas mesmas pessoas têm com as crianças de hoje.
Nós tínhamos um playground com brinquedos de ferro que atendiam muito bem às crianças da época, mas que com o tempo foram enferrujando, quebrando e aos poucos foram sendo retirados. Não foram recuperados nem trocados, simplismente foram retirados. O lugar foi dando espaço a vasos de plantas enormes tomando quase todo o local para que as crianças não tivesse mesmo lugar para brincar.
As características do condomínio são formadas por três prédios, onde deveriam ser interdependentes, mas que foram se “privatizando” pelo egoísmo, vaidade e intolerância das pessoas que não conseguiram lidar com um síndico geral e se fizeram independentes dentro de seus blocos. Mas e as áreas comuns? Digo que até hoje é motivo de brigas, picuinhas e ameaças de muitos que não conseguem viver nem conviver em comunidade e com suas divergências naturais. Tudo é motivo para briga. O estacionamento que não favorece a todos com vagas, o parqueamento com seus jardins que uns querem plantas altas, outros querem plantas baixas, outros nem plantas querem. Até os muros que protegem o condomínio é motivo de dissidências com discussões severas.
E as crianças? Esqueceram-se delas. Esqueceram que foram crianças, que tiveram crianças.
Se umas jogam bola no bloco A, são expulsas para os outros blocos que por suas vezes, também as expulsam de lá. Se correrem perturbam, se gritam, incomodam. Assim, elas vão se defendendo arrancando as plantas, batendo as portas, tomando as portarias. E as reclamações continuam...
Quando fui à reunião do condomínio, onde os interesses são equivocados e a minoria frequenta, não tinham interessados para a posição de síndico. Resolvi me candidatar.
Posso dizer que para mim ser síndica é como entrar numa fogueira acesa e ardente, mas também é uma oportunidade de, como num laboratório, pesquisar, testar e encontrar soluções para os problemas. Dos pequenos aos grandes.
Posso afirmar que não é fácil, mas não impossível. Zelo muito pelas crianças e sei pela minha experiência em escolas que criança precisa brincar extravasar, suar, movimentar sua criatividade e sua energia. Na sala de aula ou num apartamento elas pedem pausa nos estudos e na inércia e buscam espaço e movimento. Então, o sair é a solução e o parquinho, a área aberta com seu espaço e suas opções atendem a essa exigência natural de toda criança.
Nas escolas o intervalo do recreio atende a esses momentos, onde a criança “descansa” suas ansiedades. E nas residências? Hoje percebemos nos novos empreendimentos a valorização desses espaços de lazer e procuram valorizar mais o externo do que o interno, onde os apartamentos realmente são apertamentos precisando de móveis planejados que atendam ao espaço pequeno. Isso nos empreendimentos populares, pois encontramos empreendimentos mais luxuosos com apartamentos enormes. Então, nos apartamentos ou nos apertamentos, temos toda uma estrutura externa, onde as crianças, adultos e idosos encontram espaços para atividades diversas tirando-os dos apartamentos e consequentemente das atividades passivas da televisão, computadores e outros. Não que eles não sejam importantes, mas precisam ser dosados, equilibrados com as atividades físicas. Encontramos condomínios com play que tem diversos brinquedos, piscinas, salas de vídeos, espaços gourmets, academias e etc.
Concentro-me nas classes média e alta, pois as classes menos favorecidas usam a criatividade e adotam a rua, as praças, os campinhos e o que possam encontrar para os seus lazeres e observo que, apesar de toda carência, muitas crianças conseguem ser crianças em suas necessidades energéticas.
Nosso condomínio é antigo, nossos apartamentos não são tão apertados. Tínhamos um parquinho no play de cada bloco e como disse antes, com o tempo, foram se desgastando e retirados. Hoje, nossas crianças da geração atual, não têm mais esses parquinhos, os espaços estão tomados e suas energias podadas. Tento recolocar um parquinho, destes modernos de material plástico duro em doação, isso quer dizer sem custo para o condomínio e mesmo assim, me deparo com resistências de todo tipo.
Pergunto-me onde está a criança de cada um? Onde se encontra aquela alegria e energia pedindo espaço e oportunidade para expandir naturalmente nas brincadeiras, nas risadas, na alegria? Por que amadurecemos e nos fechamos? Por que envelhecemos e nos angustiamos? Por que nos tornamos tão intolerantes, ranzinzas egoístas que não conseguimos enxergar que também fomos crianças e gostávamos de brincar?  Os carros tomaram conta dos espaços externos num parqueamento que não tem garagem e sim espaços onde podemos colocar os carros, mas que não atende a todos, e mesmo assim, alguns colocam mais de um carro achando-se no direito de poder mais que os outros. Se pedirmos para num dia da semana retirar os carros para dar mais espaço às crianças acontecerá o caos, pois os carros são mais importantes que as crianças. Assim, elas se isolam nos programas da tv que manipulam e hipnotizam, nos computadores, celulares e nas músicas que as isolam com o fone de ouvido fazendo com que cada vez mais essas crianças se tornem adultos intolerantes, vaidosos e egocêntricos e a roda gira com suas rabugices com as gerações vindouras.
Tento conscientizar nossos vizinhos quanto à importância de socializarmos a todos, da criança ao velho, retomando a alegria de compartilhar. Começo com as crianças recuperando suas alegrias devolvendo espaços e brinquedos, onde possam extravasar e preparar seus corações para um futuro mais solidário, tolerante e compreensivo. Criança gosta de brincar e deve brincar. Paz e muito amor para todos. Valéria Ribeiro.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Olá!




Bons momentos para todos!
Queridos amigos estive uns tempos afastada sem postar nada por aqui. Não pensem que abandonei minha “criança”, não é isso. Estive apenas mais dedicada aos objetivos que me chamavam no parasereshumanos por estar em um momento voltado para inspirações mais internas, doutrinárias e íntimas. Estive por um tempo maior inteiramente focada na leitura, na análise e na experimentação do que assimilava e na construção estrutural da prática em si.
Minha dedicação me exigiu tempo e exclusividade não me permitindo inspirações outras. Assim, precisei “dar um tempo”, como dizem por aí. Não poderia de forma alguma postar aleatoriamente com assuntos desinteressantes e vulgares, minha responsabilidade e ética não me permite tal irresponsabilidade. Mas, meu interior me chama a esclarecer e a informar o porquê da minha ausência aqui com vocês.
Devo dizer que uma obra literária me chama diariamente a que me dedique com paciência, mas devo confessar que me esquivo e atraso sua conclusão. Sou um pouco assim, tenho dificuldades com a disciplina da rotina e custam-me muito as funções que me fazem sentir “domesticada” tenho espírito livre, sendo angustiante para mim, ficar a mercê de algo que me prenda em horários previamente fixados. Mas, isso é outra coisa. Na verdade o que queria dizer é que não estou num momento diria pedagógico e sim transcendental em sua forma íntima e profunda de ser. Numa busca interior, e, por causa disso, as inspirações voltadas para as experiências que nosso bloguinho serhumaninho pede me falham no momento. Não posso dar meus depoimentos, colocar minhas ideias e minhas sugestões com relação aos pequenos e suas necessidades neste momento. Por isso, peço perdão aos meus leitores, solicitando paciência e compreensão com este meu momento de ausência.
De qualquer forma, posso dizer que meu instinto maternal, meus sentimentos de carinho com as crianças e seu mundinho estão hibernados em minha alma e que a qualquer momento podem acordar para contribuirem carinhosamente e humildemente com meus companheiros de luta.
Para terminar, dedico a vocês meus amores, esse versinho mal versado de momento, que busquei no fundo do meu coração para deixa-los contentes.

Minha alma pede socorro,
Não socorro de ajuda, mas socorro de ajudar.
Meu coração pede respostas,
Não respostas para dúvidas, mas respostas para acalmar.
Meus olhos pedem belezas,
Não belezas para embelezar, mas belezas para alegrar.
Meus pés pedem caminhos,
Não caminhos para andar, mas caminhos para guiar.
Minha boca pede comida,
Não comida para comer, mas comida para alimentar.
Minhas mãos pedem trabalho,
Não trabalho para ganhar, mas trabalho para colaborar.
Meu colo pede calor,
Não calor para esquentar, mas calor para embalar.
Minha alma clama por amor,
Não amor para o prazer, mas o amor para amar, ajudar, acalmar, alegrar, guiar, alimentar, colaborar, embalar e assim continuar a amar, amar e amar.
Paz e muito amor para todos. Valéria Ribeiro.

domingo, 3 de julho de 2011

Crianças sob o jugo das drogas. O que podemos fazer por elas?


Bons momentos para todos!
Queridos amigos andei nestes dias um pouco fechada em meus pensamentos sem a inspiração necessária para as reflexões que por vezes faço aqui. Estive concentrada em meus pensamentos preocupada com as crianças envolvidas no mundo do crack mantendo-os voltados para esse questionamento. Sei que já falei sobre isso em outras ocasiões, mas neste momento é o que me envolve.
Tenho acompanhado a ação do governo para dissolver as “cracolândias” recolhendo as crianças e abrigando-as para cuidados e tratamento. Fiquei muito feliz com isso já que me angustiava ver tantas crianças soltas nas ruas drogadas, abandonadas e na miséria. Também achei muito boa a decisão de se “punir” os responsáveis chamando-os ao compromisso com esses menores soltos nas ruas. Sei que muitas vezes foge ao controle dos responsáveis essa responsabilidade não por desamor propriamente dito, mas por completa falta de orientação e “educação” social. Apoio sim essa "convocação". Podemos dizer que isso é o efeito da chamada “corrente desgovernada” que passa de pais para filhos a ignorância desse descontrole educacional. Quero mesmo fazer parte dessa ação ao não abandono, não drogas, não desajuste infantil. Como Pedagoga posso voluntariamente ajudar um pouquinho nessa ação doando parte do meu tempo nesses lares improvisados de recuperação. É o que estou procurando fazer, mas passamos pelas chamadas burocracias da lei e principalmente pelo reajuste mental para que o compromisso não seja provisório e vunerável.
 Repetindo, o principal motivo de a criança ser “adotada” pelos traficantes é a desestrutura emocional causada pelo desajuste familiar que fica frágil pela falta de apoio educacional. Nos lares desestruturados elas encontram brechas para que a sua atenção se volte para o “bem estar” das sensações adquiridas com o efeito da droga. A felicidade que não tem no lar, encontra na rua, mesmo que falsa curta e maligna. Isso não importa para ela, até porque ela não entende, pois terá mais e mais “quando quiser”.
Os programas de recuperação quando sérios apoiam desde o recolhimento até o reajustamento dessa criança na sociedade. É disso que estou falando, continuidade na ação. Sabemos que essas ações não são de interesses prioritários dos órgãos governamentais, mas também sabemos que os nãos governamentais se interessam por essas ações e temos muitas ONGS envolvidas nessa luta. Não fazem mais por causa da burocracia envolvendo todo o processo em torno do menor. Recolher, cuidar, proteger e encaminhar um menor exige muito esforço, pois as leis na verdade não favorecem e nem facilitam isso. Por um lado é positivo, pois protege a criança dos mal intencionados, mas por outro lado, desprotege a criança que poderia ter mais apoio das entidades sérias.
Bato nesta tecla por me preocupar tanto. Morava no interior e quando vim morar na metrópole me espantei com tanta criança solta a deriva nas ruas. Sujas, largadas, esmolando, dormindo nas calçadas ao relento. Fiquei espantada e emocionalmente abalada com tanto abandono. Não quero dizer com isso que vivia na maravilha do perfeito, não é isso, onde morava também existia miséria, abandono e drogas. Mas, não assim tão explícito nu aos olhos. Penso que, quando a população passa inerte ao que sua visão periférica lhe mostra de ruim, é porque os corações estão resfriados, doentes mesmo ao que se refere à sensibilização social. E não só as crianças estão em abandono, os idosos também. Vi outro dia na cidade um idoso dormindo na grama em plena Avenida Chile e as pessoas passando prá lá e prá cá incluindo eu insensíveis ao que viam de rabo de olho, pois o olhar tende para frente. O que fazer? Não sabia. A quem chamar? Não sabia e continuei meu caminho até concluir o meu objetivo ali. Fiquei triste comigo mesmo, mas o que fazer? Entendo que algumas pessoas pensavam como eu. Por isso a necessidade da educação popular, pois até para fazer o bem, precisamos ser informados como. É triste, pois a história do bom samaritano que Jesus nos contou, ficou longe de nossas mãos pela burocracia que a vida nos impõe e com passividade aceitamos. Quero criar mais coragem para ser uma a mais na luta pela paz e pela solidariedade criando coragem para estar à cima das dificuldades exigidas pelas “leis que dificultam” às ações voluntárias. Criemos coragem para tanto.
Em trabalhos mediúnicos recebemos essas mensagens. Vale muito ler, meditar e quem sabe mudar nossos pensamentos perante as responsabilidades que temos com nossos irmãos, principalmente os desvalidos.
 Amados irmãos nesta data considerada fraterna, lembremo-nos dos nossos irmãos abandonados, esquecidos, doentes, presos em suas angústias. Olhem as ruas frias que acomodam tantas almas esquecidas e que certamente estão distantes desta data. Olhem irmãos queridos com amor o faminto, não se prendam aqueles que serão ajudados sempre mesmo que deficientes e necessitados, olhem os aflitos da rua, da rua escura que encontram portas fechadas, rostos fechados, janelas fechadas, eles batem sempre a porta de seus corações. Não se esqueçam desses aflitos, senhores. Que a paz reine nesta data e que as festas sejam de amor ao próximo verdadeiramente. (um amigo de vocês que muito ama a Humanidade) (proximidade do Natal)
Caros amigos boa noite, estou aqui para falar a vocês de uma coisa muito importante, falo das crianças. Estudar é bom, trabalhar é bom, mas devemos sempre nos lembrar dos irmãos que voltam para cumprir as suas consequências e as crianças multidões de espíritos em dívidas. Mas nós, nós podemos ajudá-los, ajudar a resgatar estes espíritos encarnados na infância sofrendo os resgates merecidos, mas a Misericórdia Divina nos pede nossa influência para ajudá-los. Vamos olhar nossas crianças abandonadas, infelizes, maltratadas, espíritos a caminho, espíritos infelizes, que com amor com ajuda, conseguirão seus resgates com mais facilidade. Vamos olhar nossas crianças, almas tristes e infelizes, espíritos a caminho. Vamos amá-las e resgatá-las. Que a paz de Jesus esteja em seus corações. (Um amigo da casa).

Amigos cuidem das crianças, elas estão necessitadas. Vão a orfanatos sim, mas lá elas estão acolhidas. Olhem as crianças da rua, abandonadas, exploradas, viciadas.
Amigos percebam que são espíritos a caminho, percebam que muitas delas estão em suas últimas oportunidades para avançar agora neste Planeta de provas e expiações. Amigos olhem as crianças da rua, olhem as crianças abandonadas. Elas são como cães em busca de carinho roçando as pernas de quem passa. Irmãos, não passem adiante sem olhar para os lados. Podemos nos refugiar nas cidades calmas, mas lá também existem crianças abandonadas com lares, mas abandonadas, fogem para a rua em busca de paz, fogem das surras, fogem dos abusos. As crianças, espíritos às vezes velhos, maduros, mas infantis, perdidos que não souberam aproveitar as oportunidades das reencarnações. Amigos olhem as crianças, seres abandonados como feras enjauladas que esperam alimento, que não querem caçar, que não querem a violência, mas para sobreviverem encontram na violência a porta para a solução dos conflitos. São crianças que não têm pais, são crianças que não têm carinho, que por causa disso terão as suas oportunidades jogadas no lixo da esquina. Amigos busquem a caridade, deem as mãos a essas crianças. Estou na rua sempre a acompanhar o sofrimento delas, fico procurando ajudar, mas não consigo, elas não têm orientação e suas sintonias são prejudicadas pela necessidade de sobrevivência. Peço a ajuda de todos. Vamos resgatar essas crianças. Um amigo preso ainda na terra por ser preocupado com as crianças. Também fui uma criança abandonada. Rui.

Paz e muito amor para todos. Valéria Ribeiro.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Suicídio na infância e na adolescência. Cuidado!


Bons momentos para todos!

Queridos o assunto pode parecer-lhes forte, mas é real e precisamos estar atentos para as estatísticas. Crianças e adolescentes também praticam o suicídio e em bastante número. Temos o suicídio voluntário, aquele que atentamos contra a própria vida de maneira concreta e direta e também temos o suicídio involuntário indireto aquele que é provocado pela falência da vontade de viver onde se buscam procedimentos e comportamentos ditos suicidas.
Muitas crianças estão contabilizadas no segundo exemplo e os adolescentes estão nos dois.
É estranho de se ouvir a respeito, pois não conseguimos ver nossas crianças com tais pensamentos e atitudes. Nos adultos, o suicídio na maioria das vezes, acontece pela não aceitação de si diante das “provas” que os acometem de maneira diversa (falei nisso no blog parasereshumanos), nos adolescente são as pressões externas que no momento de transição psicológica, hormonal e das próprias escolhas agem esmagadoras na insegurança da personalidade. São as exigências dos pais, dos grupos, da escola, do futuro. Enfim, um emaranhado de como, quando, por que, se isso, se aquilo que sucumbem suas mentes.
Então quando não efetivamente tiram a própria vida, vivem em constante perigo envolvendo-se com drogas, violências, esportes radicais desorientados e extremos mil, que acabam por leva-los ao suicídio involuntário através dos “acidentes”, overdoses de drogas, da falta de cuidado com o corpo através da alimentação precária, bebida alcoólica, falta de higiene etc. Muitas vezes passa batido e não percebemos, quando vamos ver ou está no final ou falta pouco.
 Mas, e na criança? Achamos que a criança não tem discernimento para cometer “suicídio” será? Já paramos para pensar em alguns “acidentes” que nos parecem impossíveis, mas que acontecem e que quando não levam, quase levam a criança à morte? E a tristeza? A introspecção voluntária que fecha a criança para a vida? E aquela criança que foge para a rua e enfrenta todo tipo de violência? Isso é outra coisa? Será? Ela procura o risco da rua fugindo do risco no lar. Ela não quer ser aniquilada pelos que ama. Busca nas ruas o fim. É suicídio!
A criança maltratada na infância quando chega à idade adulta já despertou a ideia do suicídio e mesmo quando consegue transpor todas as fases, mesmo assim, levará para sua outra vida a marca dessa ideia. No primitivismo da história o suicídio era mais regra do que exceção. Trazemos marcas profundas em nosso psiquismo e a violência doméstica porque passa a criança “desperta” as reminiscências de outrora.
Muitas vezes vemos mães desesperadas porque seus bebês se recusam a comer, não dormem direito e estão agitados. As mães se desesperam, mas não percebem que muitas vezes isso ocorre pelo ambiente tenso do lar que a o bebê percebe assim “recusando” aquele ambiente. Podemos chamar de “suicídio involuntário” causado pela insatisfação de estar naquele ambiente. Pode parecer trágico e louco, mas acontece. Por isso nosso compromisso com os indivíduos que colocamos no mundo ou que mesmo quando não nascem através de nosso sangue escolhemos (ou não) para cuidar.
O suicídio não acontece só na idade adulta e devemos prestar muita atenção em nossas crianças e adolescentes. Como estão sendo cuidados? O que acontece na escola? Por que estão tristes? Retraídos? Rebeldes? Precisamos ter cuidado com as leituras, os vídeos, os jogos e as músicas violentas. Existem grupos que fazem apologia ao suicídio individual e em grupo.
Nossas crianças e nossos adolescentes estão cada vez mais cedo em contato com o mundo externo. Não são mais aquelas crianças “poupadas” das conversas adultas que eram mandadas para o quintal ou que saíssem da sala quando a conversa era inadequada. Nossas crianças e adolescentes estão em contato com tudo o que quiserem saber, viver e experimentar e isso os confundem porque ainda não limpara seus espíritos das marcas de todos os passados vividos.
Cuidemos para que nossas crianças e nossos adolescentes ultrapassem essas fases com cuidado e carinho orientando-os para a valorização da vida agregando-os a alguma forma de evangelização e orientação de fé e amor. Eles também sucumbem e pedem socorro a nós que somos seus cuidadores. O suicídio de crianças e adolescentes é fato! Atenção a isso.
Paz e muito amor para todos. Valéria Ribeiro.  

..."Segundo a psiquiatra, os principais fatores de risco para o suicídio infantil e adolescente são: a depressão, o fato de ser do sexo feminino, o abuso de drogas ou álcool, situações psicosociais recentes (como a mudança de escola e casa ou a separação dos pais e o fim de um namoro), baixa auto-estima, acesso a armas de fogo, tentativas anteriores de se matar e a ausência de tratamento psicológico após a primeira tentativa"...  Regina Reis, professora convidada e coordenadora do Projeto Ansiedade e Depressão na Infância e Adolescência (Proadia), ligado ao Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental do Instituto de Saúde da Comunidade (CCM) da Universidade Federal Fluminense (UFF).
UFF Olhar virtual.