sábado, 12 de março de 2011

Adotar ou não um serhumaninho?

Hoje venho com um assunto bastante polêmico, mas muito importante.
A adoção dos sereshumaninhos. Adotar é uma palavra que devemos avaliar.
Então vamos consultar o dicionário:
Adotar (verbo) 1- Escolher voluntariamente. 2- Aceitar, seguir (ideia, costume, etc.). 3- Tomar, assumir. 4- Aceitar, receber como filho; perfilhar.
Bom, partindo desse princípio e para interesse do assunto, adotar significa comprometer-se voluntariamente escolhendo, aceitando e assumindo como filho (a). Mas, nem sempre isso acontece. Podemos citar as várias formas de definir-se adotar um serhumaninho na verdadeira realidade, respeitando as exceções existentes é claro.
·         Impossibilidade de gerar uma criança;
·         Salvar o casamento;
·         Fazer companhia para a esposa que não tem filhos;
·         Falsa caridade;
·         Fazer companhia para o filho (a) único (a);
·         Não querer engravidar mais, pois a experiência foi traumática;
·         É uma celebridade e é “politicamente correto” adotar, etc,etc,etc.
     Sei que parece cruel, mas é verdadeiramente real. É claro que as entidades sérias fazem todo um processo seletivo para escolherem as melhores famílias para assumirem aquele serhumaninho que aguarda um lar, mas na verdade não podem saber com precisão das intenções de quem se candidata a ser um “responsável adotivo” defino assim, pois nos padrões modernos casais homossexuais, mães solteiras e pais solteiros também estão nas filas de pretendentes da adoção. Não tenho preconceito algum, porque em minha opinião o que interessa é a real intenção dos que se dispõe a adotar um serhumaninho.
     Tenho experiência nisso, pois sou um ser humano “adotado” por pais que estavam na categoria de alguns itens citados acima e só sou o que sou pela oportunidade que tive em estudar, me alimentar, me vestir e cuidados com a minha saúde física, mas que também me fez pagar o preço por isso com terapia, busca religiosa, problemas na adolescência e etc. Hoje, já superada a situação, posso dizer que se alguém pretende adotar um serhumaninho deve fazer somente por um motivo. AMOR.
     Quando o motivo maior é o AMOR, as situações são superadas naturalmente. Aquele serhumaninho vai se adaptando à situação gradativamente, vai se livrando do medo espontaneamente, porque sempre vai haver medo seja em que idade for e mesmo bebezinho o serhumaninho já teve uma história pregressa; a uterina com seus instintos a lhe informar de toda a situação, pois o feto “ouve”, “sente”, “percebe” todas as informações transmitidas pela pessoa geradora que leva para o seu serhumaninho “rejeitado” seus sentimentos. Portanto, o serhumaninho que vai ser adotado tem uma bagagem de experiências e só irá superar se for envolvido em muito amor. No meu caso, fui adotada com 4 anos e já tinha uma bagagem imensa de lembranças, gostos, sentimentos...
     O amor verdadeiro supera a consanguinidade e firma laços espirituais formando a grande família Universal. A família que Jesus exemplificou para nós no “amarmos uns aos outros como Eu vos amei”. Quando você ama verdadeiramente o serhumaninho que você adotou, ele para você será lindo, perfeito, ideal, o que você desejava o que você esperava. Todo o benefício material fica em segundo plano. Posso dizer isso para vocês, pois no meu caso o benefício foi só material, estou aqui, viva e formada, mas, por muito tempo incompleta e tendo que superar a falta de tudo que significava o amor de maneira dura e sofrida. Portanto meus amigos amem, não importa se não tens muito a oferecer em matéria de bens, conforto e oportunidades materiais, mas se tens amor no coração, tudo se ajeita e o seu serhumaninho será beneficiado e vocês também. Pensem bem antes de adotar seja um serhumaninho ou um servivinho de qualquer espécie, pois sem amor é preferível os orfanatos e até mesmo as ruas frias e solitárias.
Muito amor para todos. Valéria Ribeiro.

Voltei!



Olá pessoal! Estava viajando. Estou feliz por voltar e tenho novidades!
Muitas pessoas estavam me informando que não conseguiam deixar comentários, pois ou não sabiam como ou não conseguiam mesmo, porque precisavam fazer contar, colocar senha, estas coisas. Então, comentando com a minha querida sobrinha que é super inteligente e esperta, sobre esse nosso probleminha ela logo resolveu a situação colocando no blog uma janela onde todos podem deixar o seu recado sem  dificuldades. Fica do lado direito na página inicial e tem o título de comente fácil. 
Agora todos podem deixar os seus recadinhos e eu estou ansiosa por saber o que vocês pensam. Beijos para todos.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Qual a melhor idade para trazer um serhumaninho ao mundo?




Bons momentos para todos!
      Hoje eu estou trazendo esta questão porque por muito tempo me fiz essa pergunta e sei que muitos intimamente questionam também. Pensava nisso por ter sido mãe muito jovem.        
     Engravidei do meu primeiro namorado com dezessete anos tendo minha primeira filha aos dezoito. Pode até não parecer tão jovem assim, mas em termos de inexperiência a idade cronológica perdia eu era totalmente inexperiente. Filha única, minha mãe desencarnou quando minha filha tinha dois meses e ela muito doente esteve longe de nós por todo esse período. Não contei com a ajuda de minha mãe, nem do pai da criança, nem irmã, nem sogra...nem nada. Mas tinha onde morar e meu pai não me desamparou me dando abrigo e alimento, mas também não possuia experiência já que fui adotada com quatro anos de idade e meu pai nunca passou por esse processo de cuidar de bebês. Foi barra, mas consegui.
      Temos conhecimentos que em tempos pregressos casar e ter filho com quatorze, quinze anos era natural, pois as meninas eram preparadas para isso e já destinadas aos seus maridos por acordos e motivos que variavam desde interesses financeiros, até preservação familiar com uniões consanguíneas que muitas vezes finalizavam desastrosamente com nascimentos de filhos portadores de várias anomalias. Mas isso é outra coisa, vamos falar de tempos modernos onde “achamos” que isso não mais deveria acontecer.
     Na verdade, esse questionamento abre um leque rico de debates, pois temos a natureza genética que prepara naturalmente o corpo da mulher para esse processo e além da estrutura física normal, temos a psicológica que também prepara a mulher para esse processo. Isso no âmbito da normalidade é claro. Fora isso, os questionamentos enriquecem ainda mais se levarmos em conta a herança genética e psicológica, transformada em séculos de modificações, em estruturas físicas que vão desde processos limitados de alimentação, qualidade de vida, recursos e assistência médica, até as estruturas psicológicas cujas deficiências trouxeram desequilíbrios confundindo e transformando o raciocínio e fazendo com que os comportamentos físicos e mentais fossem atingidos desfavorecendo a “normalidade da gestação e pós-gestação”. Ou seja, o que poderia ser natural, se tornou preocupante pelas condutas muitas vezes degeneradas dos pais nos períodos gestacionais e pós-gestacionais e nos cuidados com as crias.
     Mesmo com a grande informação passada por meios de comunicação variados em que orientam para a prevenção de doenças e  também da gravidez através de vários métodos que previnem uma gravidez indesejada e temos também as orientações nas bases psicológicas onde mostram desde como amamentar até soluções simples de ninar, ainda assim vemos grande descontrole no fazer, ter e cuidar dos filhos, pois apesar da desestruturação geral, hoje os jovens têm meios de aprenderem e se prepararem para serem pais. Tudo é uma questão de querer essa orientação focando o interesse nela.
     Observando as pesquisas, podemos constatar que mesmo nos animais ditos irracionais está ocorrendo esse desvio na procriação e conservação das espécies. Vemos muitos seres abandonarem e até matarem seus filhotes não por natureza da espécie, mas por “preservação” equivocada da espécie diante de percepções anormais em que vivem pelas ações do homem contra a natureza.
     A mídia ultimamente têm nos mostrado coisas semelhantes com os ditos seres racionais onde mostram crianças que foram abandonadas em lixões, riachos e em outros lugares horríveis logo após os partos, que são feitos solitários, escondidos e de forma precária e quando encontram as mães não constatam um padrão de idade para esse acontecimento, são mães de todas as idades.
     Mas voltando ao assunto em questão, no meu caso, salvando algumas providências que tive que aceitar como: parar de estudar por um período, cuidar e educar sozinha a minha filha, pois o pai não arcou com suas responsabilidades e tentar fazer o melhor possível sem me desviar da normalidade, constato que consegui e concluo que minha inexperiência foi gentilmente sendo transformada e evoluindo por causa da minha boa vontade e amor por aquele ser que precisava vir ao mundo através de mim para continuar sua trajetória evolutiva. Salvando muitas exceções posso dizer que respeitando a natureza em si, não tem idade pré- determinada para sermos pais.
     Tanto o homem quanto a mulher precisam somente de bom senso, responsabilidade, amadurecimento espiritual e amor, muito amor pelo serhumaninho ou sereshumaninhos que chegam. Falo isso porque sei de pessoas de variadas idades ditas “adultas” completamente descontroladas e sem noção do que seja uma gestação, uma maternidade e uma responsabilidade com seus sereshumaninhos não tendo em mente que o elo possivelmente será para sempre guardando as afinidades que os trazem.
     Portanto, ser mãe e pai é uma consequência de um ato sexual que em raríssimas exceções são praticados por amor, pois “fazer amor” é uma definição irreal do ato material que pode ter como consequência o filho. “Fazer amor” pensando na continuidade da vida consciente de suas necessidades e obrigações requer evolução espiritual, pois de resto é procriação propriamente dita e cuidar e educar são compromissos Divinos com a preservação amorável da espécie e do Planeta.
     Concluindo, a idade material na verdade é irrelevante quando nossa idade espiritual nos aponta o amor. Mas vamos entender o que eu disse ter filho é responsabilidade e compromisso e isso também requer sustento, saúde e abrigo para os pequenos e o fato de eu observar que não existe idade pré-definida para se tornar pais, não quer dizer que não precisamos nos preparar para essas responsabilidades estudando e evoluindo também materialmente, pois comer e dormir, educação e saúde, lazer e bens, são próprios do mundo material que fazemos parte, mas com equilíbrio e amor tudo dá certo.
Paz e muito amor para todos. Valéria Ribeiro

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

O que os nossos sereshumaninhos comem?




Olá pessoal!
     Fui outro dia num shopping aqui perto da minha casa e como sempre não pude ficar a salvo da praça de alimentação, pois minha filha sempre quer saborear os quitutes (sanduiches) que adora.  Normal, o momento pede mesmo.  
     Observava a população infantil saboreando todos aqueles cardápios kids que oferecem e notei que seus movimentos eram quase que automatizados dando a entender que seus sabores faziam parte de suas rotinas descaracterizando o ato prazeroso de saboreá-los. Pode parecer complicado, mas vou exemplificar.
     Minha rotina quando criança era de alimentação normal e saudável que vez por outra entravam aqueles quitutes desejados, geralmente nas festinhas onde os salgadinhos e docinhos eram feitos em casa mesmo naturais e fresquinhos. Coca-Cola, pizza e hambúrguer (o que era hambúrguer?) eram muito raros e sua carne era moída, temperada e achatada com as mãos e fritas em casa mesmo totalmente simples e geralmente não entrava queijo. Bom minha gente, isso foi lá pelos meados dos anos 60 e 70, porque nos anos 80 eu já era mãe e o Bob’s já existia. Confesso que grávida desejei saborear um big bob e me deliciei ao prazer.
     Não estou exemplificando para servir de referência, só para que possamos perceber a rotina diferente da de agora. Os tempos mudam, mas e a nossa experiência e aprendizagem? Foi tão ruim assim que as jogamos no lixo? Não as transferimos para nossa rotina, mesmo sabendo que precisamos adaptá-las às necessidades atuais? Não percebemos ao nos tornarmos adultos que esse tipo de alimento é melhor do que o que escolhemos hoje para nossos filhos?  Não estou contando com as exceções é claro, pois elas existem.
     Então vocês me perguntam: - Mas naquele tempo as mães não se dedicavam mais a esse exercício culinário, fazendo com que automaticamente o alimento fosse oferecido com mais qualidade? No que respondo: - Não necessariamente, pois minha mãe trabalhava fora e fazia questão que o alimento fosse o mais saudável possível e acrescentando também a questão financeira e a educação propriamente dita, pois eu comia o que tinha para comer, sem variações nem objeções. Na verdade era uma questão de costume, rotina, respeito às normas essas coisas. Tínhamos também menos mídia nos “tentando” é claro. De qualquer forma, pensar sobre isso é importante, pois cresci e posso afirmar que em minha adolescência e até mesmo após a primeira gravidez, não sabia o que era celulite, estria, obesidade e tudo que vem com tudo isso. Portanto a alimentação influencia no desenvolvimento sadio ou não dos nossos sereshumaninhos. 
     Precisamos tomar cuidado com isso. O café da manhã, o almoço, o lanche (principalmente na escola) e a janta. É importante serem os mais naturais possíveis ricos em frutas, legumes, hortaliças e sucos diversos. É difícil? Talvez, mas vai depender da rotina estabelecida pelos responsáveis.  Precisamos saber que existe uma lei que estabelece que as escolas devem fornecer lanches mais naturais em suas cantinas e cardápios, mas nem sempre essa lei é respeitada e principalmente vigiada.  Dar dinheiro para os pequenos lancharem na escola é mais prático, mas é preciso estar atentos para o que eles comem lá. Muitas cantinas visam só o lucro e oferecem lanches mais atrativos do que saudáveis. As crianças lancharem todos os dias salgadinhos gordurosos e ou sanduiches cheios de químicas não ajudarão em seus desempenhos escolar, pois esses alimentos incham seus estômagos provocando incomodos e deixando as crianças sonolentas e indispostas, dessa forma rendendo pouco na escola.
     O índice de obesidade infantil que trás consequências terríveis para a vida futura dos sereshumaninhos são estatisticamente alarmantes. Portanto meus queridos pais, evitem refrigerantes durante a semana, pizzas, biscoitos gordurosos, pois nós somos responsáveis por isso, nossos  sereshumaninhos não têm essa consciência, principalmente na adolescência onde o modismo traça as normas. Não vamos tortura-los negando o que os parecem “mais gostosos”, mas vamos equilibrar esse desejo ensinando, oferecendo, insistindo e até mesmo impondo com toda a autoridade que é lícita ao mais velho.
      Devemos estabelecer regras usando a própria mídia e seus recursos tecnológicos para mostrar a verdadeira face dos alimentos oferecidos por ela aos nossos pequenos. Conscientizar inteligentemente e principalmente preocupar-se com isso. Nossos sereshumaninhos não estão livres da diabete, do colesterol, da pressão arterial descontrolada, do estresse e de tudo que tempos atrás era exceção e não regra na infância.
     Podemos usar a criatividade dos japoneses quando montam as marmitinhas dos seus sereshumaninhos de maneira atrativa com tudo o que eles precisam para crescerem saudáveis, mas se é “mico” para a nossa cultura levar “marmitinha” para a escola, então pelo menos vamos tornar as refeições domésticas mais cobiçadas por eles.  É difícil?  É, mas não impossível. Paz e muito amor. Valéria Ribeiro.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

De mãos dadas se vai ao longe.




Olá! Gosto muito de falar sobre as minhas experiências, pois são ricas de exemplos na vivência educacional. Fui coordenadora por um tempo em escolas municipais e particulares e gostava de observar o relacionamento entre pais e filhos, principalmente os exemplos que os pais transmitiam aos seus sereshumaninhos de todas as idades. Fazia questão de estar atenta às reações dos pais nas reuniões, nas conversas particulares cujo assunto era estritamente escolar e nas festinhas da escola. Para mim, essa experiência era um laboratório para elaboração de projetos, estratégias e recursos para o direcionamento da proposta pedagógica na rotina da escola. Mesmo em minhas experiências como orientadora pedagógica e mesmo supervisora escolar usava esse recurso para elaborar minhas reuniões de orientação aos professores, pais e diretores de escolas.
Foi muito interessante para mim porque dessa experiência me eduquei no relacionamento educacional com minhas filhas, pois vivenciando comportamentos, tirava exemplos de o que deveria ou não seguir.
Não generalizo os comportamentos percebidos afirmando que as escolas públicas eram as que mais me demonstravam um relacionamento um tanto “desagradável” entre os pais para com seus filhos, porque nas escolas particulares e principalmente na escola em que fui proprietária e tinha um estreitamento maior com os pais, também observava tais comportamentos, portanto nada tem a ver com poder aquisitivo, apenas mudando um pouco o polimento externo demonstrado.
Desta experiência, pude constatar a deficiência amorosa que evidenciava em ambos os exemplos do simples “pegar nas mãos” da criança para conduzi-las, até xingamentos ofensivos que expunham os pequenos ao ridículo. Posso afirmar com categoria que eram mínimos os responsáveis verdadeiramente responsáveis pelos seus sereshumaninhos.
Muitas vezes presenciei pais (mãe ou pai), despejarem toda a sua revolta de uma vida não aceita sobre os pequenos. Presenciei muitos pequenos “arcados” pela “carga” pesada colocada em seus ombros. Desinteresses, desamor, ausência, abandono e principalmente maus tratos aos pequenos sereshumaninhos. É a doença dos séculos até agora.
O compromisso de proteger e conduzir novos seres no mundo ficou esquecido logo após o prazer que advém do ato que contribui para trazê-los ao mundo.
Percebi que um simples ato de segurar nas mãos dos pequenos já ajuda para que eles não se sintam abandonados e tristes ajudando-os a superar as outras formas de tratamento recebidas no decorrer da infância.
Ao tentarmos achar a fórmula para a recuperação do êxito escolar em todas as suas formas, da assimilação ao comportamento dos estudantes, antes precisamos ajudar os pais a se educarem resgatando esse “pegar nas mãos” de seus filhos e extirpando para sempre o fantasma de terem-se conduzidos sozinhos, pois muitos também foram vítimas do abandono, assim não sabendo como cuidar de seus sereshumaninhos.
Devemos pegar nas mãos dos pais e conduzi-los ao encontro das mãos de seus sereshumaninhos, mas isso não precisa ser somente responsabilidade das escolas e sim de todos que de alguma forma estão envolvidos com alguns desses pais que ainda não tiveram esse apoio, seja no templo, na vizinhança, na reunião do churrasco, na vivência da rua, do bairro ou no simples encontro no comércio.
Observar e aconselhar não são necessariamente intrometer-se na vida dos outros e sim contribuir para o bem geral. Na sutileza do “conselho” podemos exemplificar ensinando com histórias, lendas, fábulas ou até mesmo uma “fofoca” construtiva, onde os exemplos falam por sim, pois nunca devemos ficar alheios aos acontecimentos porque fazemos parte de um todo que é a humanidade inteira. Muita paz e amor para todos.



quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Cuidado e carinho


Bom dia amigos!
Hoje quando fui levar minha filha no colégio,ela é adolescente, mas ainda acompanho ela à escola. Não digo isso como crítica a quem não o faz por não poder ou não querer, pois tenho essa oportunidade agora, mas não tive com a mais velha porque estava trabalhando na época. No caminho de volta observei um homem deixando um adolescente na escola e tive tempo de observar o beijo carinhoso que esse homem (pai, tio, padrinho, não sei) deu nele e também pude perceber o "vai com Deus" saindo de sua boca. Fiquei maravilhada já que sabemos e vemos tantas crianças, adolescentes e jovens abandonados de carinho espalhados por aí. Lembro-me de que quando tinha onze anos e minha mãe me levava para escola, embora morassemos perto, me sentia um pouco envergonhada, pois não observava outros pais acompanhando as outras crianças. Conversei isso com uma amiga que me falou: - Você é que é feliz, moro só com minha mãe e quase não a vejo. Ela trabalha muito e eu fico sozinha quase que o tempo todo, tendo que cuidar de mim mesma.
Isso nunca mais saiu da minha cabeça porque me envergonhei de reclamar de um privilégio por causa de uma "vegonha" boba. Queria ser igual a maioria de minhas colegas sem noção que na verdade  elas gostariam no fundo dessa atenção e carinho. Minha mãe era controladora e eu era muito presa. Sonhava com a liberdade sem perceber que mesmo equivocado essa atenção que minha mãe me dava era motivo de "cobiça" por muitas das minhas colegas.
Engraçado, não é? Mas precisamos rever as necessidades. Dar carinho, atenção e amor também pede equilíbrio. Não deve ser ofertado por cobranças geradas do egoísmo de nossa parte. Nossos sereshumaninhos sejam de que idade forem, precisam aprender a receber e dar equilibradamente. Mas o carinho, a atenção o desejo de que eles sejam protegidos por Luzes Divinas sejam de que crença forem é a mais pura demonstração de força de sentimento que nós responsáveis podemos ofertar. Cuidado e carinho, educação e amor. É disso que nossos sereshumaninhos precisam para crescerem sadios e responsáveis. Somos responsáveis por eles. Dosemos nossas vaidade e egoísmo que dedicamos a nós mesmos, pensando neles e em suas necessidades. Portanto, quando puderem, beijem, peguem na mão, conduzam, desejem boa sorte, parabenizem, fortaleçam seus sereshumaninhos. Eles querem, acreditem, as vezes se fazem de "duros" para não perderem a "pose", mas eles clamam por nós.
Assim amigos, cuidado e carinho nunca é demais! Beijos e muito amor. Valéria Ribeiro. 

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Serhumaninho e carnaval


Bom dia! Hoje gostaria de conversar com vocês sobre o carnaval e nossos sereshumaninhos.
Quem não gosta de carnaval? A festa existe e não precisamos ignorá-la. Se criamos nossos filhos na realidade, então não devemos "esconder" a realidade deles. A festa é um fato, mas como nos comportamos nessa festa é que é a preocupação e é o que devemos observar e passar para nossos sereshumaninhos.
Eles veem televisão, ouvem os comentários e as escolas, muitas delas, fazem "bailinhos de carnaval", então não conseguiremos ficar alheios a isso, a não ser que nos recolhamos a um lugar distante e totalmente isolado da "confusão" e mesmo assim, acho que ainda nos depararemos com alguma serpentina.
Então o que precisamos fazer? É simples. Apenas precisamos ensinar e direcionar nossos sereshumaninhos para o melhor do carnaval e protegê-los das "coisas" ruins que ele nos trás. Como? Tendo bom senso e respeitando os limites que nossos sereshumaninhos nos alertam em toda a sua natureza. Ou seja, eles são frágeis, delicados e precisam de cuidados. Portanto, abafemos nossa vaidade e não abafemos nossos sereshumaninhos com aquelas fantasias calorentas, apertadas e algumas vezes ridículas que só satisfazem o nosso "ego equivovado". Vamos fantasiar nossos sereshumaninhos com fantasias leves, agradáveis de se ver e confortáveis. Cuidado com o sol. Fantasiar  nossos sereshumaninhos e sair por aí em horário desapropriado pode causar desidratação e queimaduras graves. Muito líquido e protetor solar. Proteger do som alto também e quando acompanhar blocos, ficar distante da batucada ou dos autofalantes que berram exageradamente. Não levar nossos sereshumaninhos para a rua fora do horário principalmente o noturno, pois eles precisam descansar e teem a sua rotina. "Respeitemos nossos sereshumaninhos agora para que eles nos respeitem amanhã." No mais, aproveitem o carnaval com leveza e sem exageros. Paz e muito amor. Valéria Ribeiro.